As artes são utilizadas para evangelizar desde o início da vocação Shalom. No entanto, não havia no começo uma profissionalização como hoje. Era comum que os momentos engraçados roubassem a cena nas apresentações que tinham tudo para ser emocionantes. O público acabava rindo muito com o bom coração e o amadorismo dos jovens artistas. Moysés Azevedo, fundador da Comunidade, lembra um acontecimento divertido em um desses momentos de evangelização.
“No primeiro Centro de Evangelização, nós fazíamos tudo, inclusive, peça de teatro”, conta o fundador. Certa vez, os primeiros missionários resolveram encenar a Ressurreição de Lázaro (João 11, 1-46). Dividiram os papéis e Moysés ficou responsável por ser Jesus no mini espetáculo. Outros irmãos também fizeram parte da montagem.
“Na peça, o Lázaro morria e eu entrava como Jesus na ponta do palco”, relembra Moysés. Aconteceu que Marta ao correr até o mestre bradou: “Méééééstri”. A esse chamado, Moysés não aguentou e começou a rir. Marta foi desengonçadamente até Jesus de joelhos. Nesse momento, o público já estava na gargalhada. A irmã de Maria ficou de pé e virou rapidamente Jesus para o povo. Descompensado, Moysés não conseguia falar mais nada nessa altura.
“Não chore, Mestre…”, disse Marta, tentando consolar Jesus. No entanto, Moysés não parava de achar graça. E o público seguia o mesmo caminho: só faltava chorar de rir. Mas não parou por aí. Como já tinha saído do roteiro, a atriz principiante apelou para a improvisação e declarou: “Não chore, Mestre, porque Lázaro morreu, mas vai ressuscitar”. Foi o ápice. Ninguém mais conseguia se conter.
kkkk Moisés já estava no espírito da ressurreição kkkk
Amei…ri de chorar…Muito legal essas partilhas de fatos engraçados.
Os fatos verídicos que ocorreram com o Moysés e outros irmãos no início da Comunidade me dá força em momentos que estou sem coragem. Por exemplo o caso das doações das panelas para a 1a lanchonete! Slalom!