Hora do lanche. Entre uma bolacha e outra, vários assuntos foram conversados como se não se visse a anos, porém o que veio mesmo à tona foi sobre hábitos, maus hábitos na verdade.
Os maus hábitos podem nos levar ao vicio e consequentemente ao pecado.
– Não consigo ser pontual, disse um deles. Só chego atrasado nos eventos…
– Viiishe! Esse aí eu não tenho, mas confesso que de-tes-to acordar cedo, disse o colega quase bocejando.
– E eu, que tenho mania de roer as unhas. Falou ela escondendo as mãos.
E assim, durante a partilha, cada um expôs seus problemas ocasionados pelos maus costumes repetitivos e a dificuldade de tal mudança. Sedentarismo, dizer “sim” a tudo, perfeccionismo, relaxamento na vida espiritual, falta de compromisso, correr no trânsito, fofocar, comer bagulhos, não ter o habito da leitura e a perda de tempo no celular, foram alguns casos ainda citados no bate-papo.
Não estamos livres de fato, dos maus hábitos, de vícios que nos prejudicam horrivelmente no nosso dia a dia. Porém, reconhecer e identificar que eles nos fazem mal, se torna o primeiro e grande passo da mudança. Eles não precisam fazer parte da sua vida.
O segundo passo seria acreditar. Não apenas que é preciso, mas que é possível a transformação para que algo novo surja de dentro pra fora. Não como um passo de mágica, mas colocando no lugar hábitos saudáveis com perseverança e determinação.
O foco na mudança e o desejo são fundamentais para uma qualidade de vida não só física, mas mental e espiritual.
É certo que tais comportamentos foram adquiridos durante nossa vida ou ensinados por alguém, que acabaram por moldar até mesmo a nossa personalidade. Mas não precisa se culpar ou se punir por isso, mas aprender com os erros.
Ou você acha que terá mais a perder do que ganhar? E vai ficar só arranjando desculpas, procrastinar uma libertação interior e o pior, confessar de novo o mesmo pecado para o padre. Sim, porque os maus hábitos podem nos levar ao vicio e consequentemente ao pecado.
Uma última dica fundamental é não fugir das oportunidades da mudança. Se você realmente deseja crescer e ter novos hábitos, fique atento nas chances que vão aparecer no decorrer do processo. Um livro legal em suas mãos, um desconto na academia, uma boa confissão, compromisso com a verdade e paciência consigo. Fique de olho nas circunstancias.
Dizem que o “hábito faz o monge”, e o hábito certo nos traz vida nova e vida em abundância!
Se você detectou alguns hábitos ruins em si, que tal tentar mudar pelo menos um? Ou você acha que foi fácil para a personagem do filme Deloris/Irmã Mary Clarence seguir todas as regras do convento?