As famílias puderam refletir sobre o tema “Eu quero ser santo” no curso Maturidade e Espiritualidade na Família, coordenado pela missionária da Comunidade de Aliança, Shirley kátia na tarde desta segunda-feira, 3. De acordo com ela, a santidade é uma decisão livre. “Cada um de nós precisa colaborar com a obra de santidade de Deus na nossa vida. Precisa ser minha vontade também”, destacou.
A santidade também alcança outras pessoas. “Pela santidade, toda a família também é santificada. Uma vida santa contagia toda a família”, disse. Shirley citou como exemplo a vida da Santa Gianna Bereta Mola. Ela foi capaz de dar a vida para não ter que abortar sua filha. “Ela amou como Jesus amou. Amou até o fim da sua vida. Uma mulher santa, madura”, destacou.
Para explicar como a santa foi capaz de tomar sua decisão baseada na vontade de Deus, Shirley explicou as dimensões do ser. A área do corpo, da afetividade e da imaginação são as mais suscetíveis ao pecado e às decisões imaturas. Pessoas que acreditam que seu valor e sua dignidade residem apenas no corpo ou que deixam a imaginação tomar conta das suas decisões são imaturas. “É preciso perceber a distância entre o meu eu atual e o meu ideal, que é a santidade. A graça vem ao meu auxílio”, destacou. Outra área do ser é a memória. Deus é capaz de curar as mentalidades que nos aprisionam.
A liberdade, a vontade e a inteligência são as áreas do ser que estão mais próximas da vontade de Deus. Foi nessas áreas que Santa Gianna conseguiu tomar sua decisão. Ela conhecia um Deus que é amor e tinha fé na providência e no amor de Deus. “A vida não acaba quando eu morrer. Existe um céu, uma eternidade”, disse a missionária. De acordo com ela, quem é apegado aos bens materiais ou ao seu corpo não consegue alcançar a santidade. “Quem ama mais os filhos, as coisas que a Deus não consegue tomar a decisão na vontade de Deus”, destacou.
O casal Amandio Neto Gonçalves, 70, e Maria Helena Braga Sousa 53, elogiou o curso voltado para as famílias. “Importante e necessário. Fala sobre a nossa santidade”, disse Maria Helena. “É importante para o nosso fortalecimento espiritual. Interessante o modo como é tratado o tema, muito explicativo”, completou Amandio.
Por Teresa Fernandes
