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Nossa Senhora das Graças me guarda com sua intercessão

Ela leva todas as minhas dores, lágrimas, angústias, alegrias, realizações e anseios aos pés de seu filho Jesus.

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Sobre Nossa Senhora das Graças e eu: Minha relação com ela é algo sobrenatural. Hoje, dia em que celebramos a história de sua aparição, deixo aqui a minha, como forma de agradecer por tantos feitos em minha vida através de sua honrosa intercessão a Jesus.
 
Aos 10 anos de idade, minha avó (in memorian) levou-me à igreja matriz, em Pirenópolis/GO, e me pediu que escolhesse uma imagem para comprar. Entre todas, uma brilhava, sorria e alegrava-me o coração. Peguei num ato rápido a de Nossa Senhora das Graças.
 
Minha avó perguntou – olhando em meus olhos – se era aquela mesma que eu queria; e abraçada com a imagem, eu respondi que sim. Sem que eu soubesse de nada, ela pagou e disse-me que naquela semana havia sonhado comigo e que eu estava debaixo dos raios que saíam da mão de Nossa Senhora das Graças. Ainda criança, entendi pouco o significado daquilo tudo, mas no decorrer de minha vida pude compreender (e experimentar) o que aquilo significava em minha vida.
 
Não houve um dia sequer em que não fosse protegida e envolvida por seu amor. Aos 14 anos, livrou-me da morte, em uma tentativa de assalto, quando clamei por sua presença ali no local. Aos 15 anos fui convidada a cantar nas missas de uma capelinha recém-construída em minha cidade. Ao chegar ao local a igreja se chamava Capela Nossa Senhora das Graças.
 
Lá fiz grandes amigos que se tornaram família; fiz trilha sonora em inúmeros casamentos, encontros, vigílias;  Lá chorei (muitas vezes), sorri, pulei, rezei, evangelizei… Ganhei um marido do coração de Deus, do jeito que eu nunca imaginava que merecesse um. Foram 17 anos muito felizes naquela singela capela.
 
Senti sua forte presença a me acalmar e livrar, todas as vezes em que o pensamento de morte me rondou o coração, quando tive depressão, aos 17 anos. Protegeu-me de uma tentativa de estupro aos 18 anos; assédio sexual, aos 20 e 24 anos, e sequestro relâmpago, aos 26 anos. Em cada episódio, eu fechei os olhos e pedi sua ajuda para me livrar.
 
Esteve à minha frente, aos 19 anos, quando tive uma experiência frente à frente com o demônio e ela me pediu que colocasse sua imagem sob a cabeça de quem estava naquele estado de manifestação, conduzindo-me em meu nada para que ela resolvesse o que tinha de ser resolvido.
 
Aos 33 anos, pedi para que não me deixasse morrer quando tive uma intercorrência após o parto de minha filha Valentina. Disse a ela que não queria que minha filha crescesse sem uma mãe porque eu não era órfã de mãe e minha filha tinha o direito de ter a dela.
 
Pedi que se mantivesse ao meu lado quando me vi grávida pela segunda vez, em tão curto espaço de tempo, e que eu não saberia ser mãe de dois bebês. E como fui forte e serena, mesmo estando meu marido e eu desempregados vendo tudo aquilo desabar sobre nossas cabeças, com a chegada de nosso menino Lorenzo, aos 34 anos.
 
Ela sabe bem quem sou e como sou. Levou e leva todas as minhas dores, lágrimas, angústias, alegrias, realizações e anseios aos pés de seu filho Jesus, sempre guardando tudo sob o seu manto sagrado o meu livro da vida. Ela prepara os caminhos por onde vou passar. E até na vocação, da qual o Senhor me chamou, ela me envolve de amor todas vezes em que professamos nossa devoção a ela ao final das missas, quando cantamos.

E ela não se cansa de me amar e dizer-me quais caminhos devo andar. Mesmo quando ajo na minha miséria humana, pecados, contradições, apegos, e desvio o meu olhar das coisas do alto, lá está ela exercendo o seu papel de mãe: educando, acolhendo-me e corrigindo de volta ao caminho do bem.
 
Foram tantas graças em minha vida que não caberia escrevê-los aqui, totalmente. Apenas cabe a mim dizer, hoje, com o coração repleto de gratidão em seu dia: Obrigada, querida mãe, por não desistir desta tua filha que sabe bem onde estaria se não fosse por tua graça e intercessão. Guarda meu lugar aí no céu.
 

Cynthia Almeida 


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