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Diário da Quarentena #1: Aquele ar de diferença

Fui fazendo as minhas obrigações diárias, como lavar a louça e arrumar a casa, enxergando além dos muros que escondiam a luz.

comshalom

E se a nossa rotina pudesse ser diferente? E se olhássemos o mundo com outros olhos (literalmente)? E se no meio de uma pandemia, escrevêssemos um Diário para alguém?

Bom, o Diário da Quarentena só está começando, e você é o nosso mais novo convidado (e confidente) nessa série de testemunhos dos ditos quarenteners.

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Olá, me chamo Isabella, tenho 18 anos e sou postulante de primeiro ano da Comunidade de Aliança Shalom. Durante este tempo de isolamento, vou escrever um pouco da minha rotina, que está um pouco diferente, mas deixa uma marca a cada dia que passa.

Comecei o dia meio sonolenta, mas já com aquele ar de querer fazer a diferença – tentei acordar a tempo das laudes que sempre passa no LiveSH, e acabei acordando um pouco mais tarde; decidi sair para o quintal de casa e tomar um banho de sol, afinal, faz bem para a saúde.

Logo depois, fui dar um abraço no meu irmão mais novo, que é o meu companheiro nessa aventura de estar em casa e fomos fazer juntos um suco de laranja. Enquanto isso, o céu já ia se abrindo e os pássaros cantando um som, que fez com que eu contemplasse as pequenas coisas da manhã.

Fui fazendo as minhas obrigações diárias, como lavar a louça e arrumar a casa, enxergando além dos muros que escondiam a luz. Quando abri a cortina da sala, entrou um raio de sol certeiro, que me fez enxergar o amor.

Para quem já vive em um amor que não muda, tudo é motivo de enxergar o “invisível”, que traz sempre algo novo, mas passa despercebido.

Depois de passar a manhã e a tarde com o meu irmão, tirei um tempo para ficar longe do celular, para então me encontrar com quem me espera todos os dias.

Fui rezar, pois logo depois começa a missa, e hoje é dia de célula. Então, em um intervalo de aproximadamente uma hora, jantei, me arrumei, e quando percebi já era 19:57.

Conecta daqui, internet meio lenta, reencontro os irmãos e mesmo online, rezo, partilho, e mais uma vez a esperança surge: vejo que não estou sozinha nessa estrada.

Logo quando acabou a célula, fui comer algo, meio pensativa em como será o dia de amanhã. Mas, para cada dia basta o seu cuidado.

No final do dia, agradeci pelo Seu Amor, que se faz presente, todos sempre.

Por fim, deixai agora a vossa serva ir em paz…

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