Entre as missões que Deus confiou a Lorena Fontenele, consagrada da Comunidade de Vida, está a de ser mãe. Ela e o esposo, também missionário, têm cinco filhos, três meninos e duas meninas. E mais: Lorena está a espera de um novo bebê. A abertura à vida é uma das marcas desse casal, que, nesse período de pandemia, em meio às atividades de evangelização da Comunidade Católica Shalom, tem se dedicado de forma mais intensa ao cuidado dos pequenos e aos afazeres domésticos.
Para Lorena, a convivência diária em família é uma forma de tocar na vida do outro. A jornada ativa a faz lembrar as palavras do Papa Francisco que tratam da santidade no dia a dia, em casa. “Nós em casa passamos a fazer tudo, todo o trabalho doméstico e o estar mais tempo com as crianças; é interessante, porque nesse ritmo vem o cansaço, e no cansaço vem o que temos de melhor e de pior, e assim vai se revelando a maternidade”, partilha.
De acordo com a missionária, ser mãe é dar literalmente a vida, desde a concepção. E essa graça é vivenciada não só pelas mães biológicas, mas por todas aquelas mulheres que abraçam o chamado que Deus inscreveu em seu coração acerca da maternidade. “Ser mãe é não deixar o mundo órfão, uma mãe traz a harmonia e a beleza ao lar e à humanidade inteira”.
Sinal de esperança em tempos difíceis
Lorena conta que foi uma alegria escutar a oração do Papa Francisco pelas mães grávidas neste tempo de quarentena e isolamento social. Para ela, é belo contemplar a gestação de mulheres nesse momento tão difícil no mundo. “O nascimento de um filho é um forte sinal de esperança, de fé e de amor”. Uma mãe é uma coluna de luz em meio às trevas e traz para os povos a certeza de dias melhores. E caso os filhos não possam ir ao encontro de suas mães, Lorena afirma que há muitas palavras que fazem tocar o coração em meio à ausência de um afetuoso abraço.
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