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Eu tinha sede de Deus, queria agradá-lo mais

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Foto: unsplash

O ano de 2019 foi um ano de muitas mudanças na minha vida, eu vivia uma vida tranquila, mas sem Deus, sem vida de oração, sempre me sentia muito vazia e sozinha mesmo rodeada de muitas pessoas. Cresci em família católica, mas tudo sempre bem superficial, ia às missas uma vez ou outra, participava de novenas, mas não tinha uma vida mais profunda dentro da igreja. Sou de Belém, e moro com a minha família há 17 anos em Manaus, e há 16 anos nessa casa que moramos hoje, e é esse tempo que tenho de amizade com a dona Lúcia, minha vizinha e mãe do coração também, ela me adotou em seu coração devido a nossa amizade. Ela lidera um grupo de novena à Nossa Senhora Rosa Mística, e todas as quartas-feiras, nos reuníamos na casa de alguém, e em um desses encontros ela falou do Shalom para mim e para o meu pai. Ela disse que sua filha, a Silvânia, e seus netos, Matheus e Aimê, já estavam frequentando e chamaram ela pra ir conhecer e ela teve uma ótima experiência lá. Ela ficou mais ou menos um mês me chamando pra ir, que eu tinha que ir lá viver o que ela viveu também. Eu enrolei ela um mês, mais ou menos, até que decidi ir conhecer esse lugar que ela falava tão bem. Fui assistir uma missa em um domingo, depois comecei a frequentar as quintas de louvor, e fiz alguns cursos também.

O Shalom sempre foi um lugar que sempre fui muito bem recebida, e eu amava ir dançar. Eu nunca imaginei que eu ia a um lugar dançar pra Deus! Eu sempre me senti muito feliz e tive boas experiências lá. A primeira quinta-feira do mês sempre tem missa de cura e libertação, e eu tava bem ansiosa pra participar, porque eu tinha certeza que minha vida podia mudar ainda mais pra melhor. E na primeira missa de cura que participei eu tive uma experiência tão forte com Jesus, tive uma efusão no Espírito Santo, eu não sabia dizer o que tinha acontecido, na época eu nem sabia o que era uma efusão no Espírito, mas sabia que algo tava diferente. Fiquei bem calada e pensativa aquela noite e fui pra casa. No outro dia eu acordei uma nova pessoa, parecia uma mágica. Uma coisa totalmente surpreendente! Eu já não pensava como antes, eu estava radiante e feliz, me sentia a mulher mais feliz do mundo e completa e eu tinha sede de Deus. Eu queria mais! E agradá-lo mais. Com o tempo abandonei hábitos e atitudes, pois meu coração pensava diferente agora. Continuei fiel as quintas de louvor, e aos cursos.

Nesse meio tempo eu descobri o que era um grupo de oração. Eu nunca nem tinha ouvido falar o que era isso, mas eu queria entrar. Porém, fui informada que eu tinha que primeiro fazer um seminário de vida. Dali há um mês ia ter o “Fio de Ouro”, eu me programei, guardei dinheiro, mas houveram imprevistos e foi cancelado. E eu na espera, porque queria entrar logo em um grupo. Tudo bem, fui me informar quando haveria um novo seminário de vida, a resposta foi “no carnaval do próximo ano”. Como assim? Ainda era o mês de outubro ou novembro mais ou menos, eu ainda ia ter que esperar tudo isso? Eu queria tanto entrar no grupo o quanto antes. Eu como sempre ansiosa, pensei em desistir, mas Deus estava me moldando para a espera. Acho que Ele queria saber se eu ia permanecer fiel a escolha que fiz. Continuei indo às quintas de louvor, fazendo os cursos, fui em congresso, fiz amizades, participei de tudo que aparecia, já conhecia tanta gente que já achavam que eu era da obra.

Uma experiência que não tem como descrever em palavras

 Enfim, chegou o carnaval e o Renascer. Vou fazer o seminário de vida e entrar no grupo de oração! O Renascer foi IN-CRÍ-VEL! Tive experiências tão fortes. Fiz a minha reconciliação com Deus através da confissão, me senti leve e mais feliz. As pregações, toda a palavra que foi dita e todos os momentos tocaram meu coração, mas a peça Canto das Írias, eu vi a minha vida ali, chorei tanto, fiquei muito mexida, fui pra casa nesse dia em silêncio pensando em quanto Jesus é bom e o quanto Ele me levanta quando eu caio. Que o amor d’Ele é maior que todas as nossas misérias. No dia seguinte teve mais, a missa de cura! No momento da adoração, quando o padre Gastor passou com o santíssimo tocando na cabeça de um por um, tenho certeza que ninguém saiu dali a mesma pessoa. E eu também não! Tive uma nova efusão no Espírito, eu fiquei em transe, foi uma experiência tão boa e plena que não tem como descrever em palavras. Mas aquele momento poderia durar pra sempre: eu e o Espírito Santo de Deus. No final de semana seguinte, haveria o reencontro do Renascer. Fui na alegria de entrar no grupo de oração. Dei meu nome e meu contato.

A unidade nos deixa mais fortes

E na semana seguinte já tivemos nosso primeiro encontro no Shalom! Foi muito bom! Valeu a pena esperar! E eu fiquei muito feliz da nossa pastora ser a Milena, pois mesmo chegando na missão Manaus há pouco tempo, me identifiquei muito com ela, ela é uma pessoa muito cheia de vida e muito alegre, alto astral. E os meus irmãos do grupo são pessoas muito legais, simpáticas e cheios de vontade de estar com Deus. Nossa família, hoje, conta os dias para chegar os nossos encontros às quintas, mesmo em tempo de pandemia, isso não nos afastou, pelo contrário, ficamos cada vez mais unidos! Pudemos nos conhecer mais, e mesmo com a distância, a alegria em estar juntos é a mesma. Todos apoiam uns aos outros, e nesse tempo onde a angústia aflige a todos, passamos a nos ouvir ainda mais e ser o suporte uns aos outros. Tem dias que eu não estou 100%, mas ainda assim tenho ânimo de falar com os meus irmãos, eu mando mensagem no grupo, e mensagem no privado, pergunto como estão e lembro do horário do nosso grupo, pois só unido em oração é que conseguimos nos manter firmes para superar os males. Tem sido muito importante o grupo na minha vida. Podemos orar sozinhos, mas orar juntos, em unidade nos deixa mais fortes, e não nos deixa desistir da caminhada. Os meus irmãos me dão força para continuar quando partilham suas experiências de vida e superação, me inspiram em suas vidas de oração, e também temos o suporte dos nossos pastores que estão sempre tão disponíveis para nos ouvir, aconselhar e orar pela gente.

No início do isolamento social, eu tava com o coração bem atribulado, pois além da angústia dos acontecimentos, eu me vi muito pressionada no meu trabalho, e quando eu fiz meu acompanhamento pessoal com a Jéssica, foi tão libertador, me deu ânimo novo, Deus fala com a gente através das pessoas. Depois de um tempo, fiz um acompanhamento com a Sara, e Deus falou comigo, mais uma vez. Hoje eu não vivo mais angustiada e nem aflita, pois o Senhor tem me cuidado através dos meus irmãos. E eu sou muito feliz fazendo parte dessa família. “Todos os dias dou o meu ‘sim’ pra Ele”. Sabe aquela vontade de que todos conheçam a alegria que carregamos no coração? Pois é, queria poder fazer com que todos sentissem a graça que é caminhar ao lado de Jesus. Você também pode experimentar dessa alegria! Vem ser Shalom!

 

Rita do Socorro Silva Queiroz (18/06/1989)

 


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