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Seminário de Vida no Espírito Santo: Cristo é a nossa Paz!

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Dando continuidade a série de pregações do Seminário on-line, meditamos hoje sobre Cristo que é a nossa Paz. A pregação teve início com o seguinte questionamento “O que é a nossa paz?”. Diante das diversas respostas que podem surgir, o pregador Walter Araújo, membro da Comunidade Católica Shalom, nos lembra que a paz é uma pessoa: Jesus, o Filho de Deus enviado para nos salvar. Para mergulharmos nessa experiência de encontrar em Jesus a nossa paz uma coisa é necessária: a abertura de coração. Como fruto dessa experiência, Deus faz brotar em nós a gratidão que se expressa a partir da percepção concreta do amor pessoal que Deus tem por cada um de nós.

Todo ser humano no mais profundo do seu coração busca a felicidade, tem sede e desejo de felicidade. Essa sede se traduz não só como busca de felicidade, mas também de paz e de sentido, e nos acompanha ao longo de toda a nossa vida. Walter nos alerta que muitas vezes essa busca se dá nos lugares errados, longe de Deus e, como consequência, mais cedo ou mais tarde, elas acabam nos ferindo.

Tais feridas se dão no âmbito de nossa alma que muitas vezes é “ferida, marcada pelo pecado, pela carne, pelos combates espirituais… E é isso que Deus quer tocar, porque é na nossa alma que ele habita”, afirma Walter. Ele nos exorta ainda sobre a importância de reconhecer que existe uma realidade espiritual na qual estamos inseridos, que existe um inimigo que luta conosco para nos fazer cair e nos afastar de Deus. Saber dessa luta que é travada em nossa alma é o ponto de partida para compreender qual o caminho para saciar, de fato, a nossa sede de paz.  

Walter explica que existem dois tipos de “águas”. As que não são eternas, que passam e podem até preencher por um momento, mas logo se acabam. E as eternas, que brotam da eternidade e preenchem por completo o coração. Essas são as águas que Deus deseja derramar em nós: as que saciam plenamente, completamente.

“Por vezes, nós já tivemos nossa experiência com Deus, nós já temos essa água, mas não nos sentimos preenchidos”, pontua Walter. Isso acontece porque se mistura a água que não é eterna com a que é eterna, e assim ela vai perdendo sua força em nós. Esse é o grande perigo que corremos, é a armadilha o inimigo prepara para nós: nos confundir acerca do que é eterno ou não.

Citando o Evangelho segundo São Marcos (10, 46-52), que conta a história do cego de Jericó curado por Jesus, Walter aponta que cada um de nós pode estar também como este homem cego, sem perceber por completo a realidade ao redor:  “À medida que nos distanciamos da verdade, da vontade de Deus para nós, vamos ficando cegos (…) é uma cegueira espiritual, uma cegueira do coração, na qual tudo o que é verdade, tudo o que é Deus passa de maneira invisível e não conseguimos compreender”, aponta. Ele prossegue questionando se, à exemplo do cego, temos ouvidos atentos a Jesus que constantemente passa em nosso meio e nos convida a uma vida toda nova, mesmo que tenhamos passado por caminhos que nos afastaram do Senhor.

Ter-nos desviado, contudo, não é motivo para permanecermos longe de Deus, pois Ele abomina o pecado, mas ama infinitamente o pecador. O Senhor, que conhece o mais profundo do coração do homem, conhece também sua busca pela paz e pela felicidade e por isso o acolhe e não deixa de Se revelar a ele. Somente reconhecendo Deus como Senhor da sua história, da sua vida e da sua família, o homem pode ser liberto, curado de todo o mal, de tudo aquilo que ainda o aprisiona.

Em seguida, o pregador nos indicou que o modo com que Deus age em nós é muito diferente do mundo e assim, podemos distinguir o que vem de Deus daquilo que não vem de Deus, vem do mundo. Ao passo em que o mundo nos oferece coisas com praticidade, alegrias fáceis de se ter, O Senhor, pelo contrário, nos chama a participar de Sua felicidade revestindo de sentido nosso sofrimento, nossa oferta, nosso luto e até mesmo nossos pecados, mergulhando-os em Sua misericórdia.

Por fim, somos todos convidados a vive e renovar constantemente a experiência de ter Jesus, nossa Paz, como Senhor e Mestre de nossas vidas a fim de que Ele possa nos curar, libertar e restaurar em nós aquilo que foi manchado pelo pecado.

 

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