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Comunhão de bens: “Deus sabe da nossa necessidade, e não virei apenas mais um número”

“A graça é que quando faço a experiência de contribuir, tenho a certeza que o dinheiro ofertado é usado para a construção do Reino de Deus”.

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Olá irmãos, Shalom! Meu nome é Helia Maria. Sou filha de Deus, batizada em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sou servidora pública, mãe de dois filhos: Guilherme e Ana Clara. Sou viúva há 20 anos. Gostaria de partilhar com vocês a graça de Deus em minha vida e a graça que é ser benfeitora da paz. Eu conheci a Comunidade em Palmas, Tocantins, no ano de 2015. Eu mesma procurei os irmãos quando os vi na missa. Queria levar minha filha para uma experiência de conviver num grupo de jovens, pois tínhamos mudado recentemente de Goiânia e ela, como não tinha amigos, andava muito triste.

Aos poucos comecei a participar das missas e ouvi um chamado para fazer a experiência de fazer a comunhão de bens. Procurei uma missionária para saber como poderia ajudar e ela me explicou, então comecei a ajudar mensalmente. Nos mudamos de Palmas e minha filha conheceu, então, a missão de Goiânia em 2019.

Eu continuava (e continuo) a colaborar com a missão de Palmas. Mas aos poucos o Senhor foi me tocando sobre a importância de ajudar na obra de Goiânia. E assim foi feito. Eu realmente tenho tantas, mas tantas graças a partilhar, pois Deus é misericordioso fiel e tem me sustentado. Eu compreendo que é necessário ajudar, pois a missão não pode parar. Aprendi tantas coisas com a Comunidade e vejo a diferença que ela faz na vida das pessoas.

Entre tantas graças (materiais) quero contar um fato concreto para exemplificar o amor e o cuidado de Deus tem comigo. Em Outubro do ano passado, numa quarta-feira, estava dando aula (on-line) quando recebi uma mensagem do “meu filho” me pedindo ajuda com R$ 4.900,00. Eu vi a foto e, confiando ser ele, emprestei o dinheiro que estava guardando para pagar a faculdade de minha filha. Foi golpe. Só percebi 2 horas depois quando eles me pediram mais 10 mil.

Eu fiquei desesperada e fui para delegacia. Chegando lá, o delegado e todos os policiais me disseram que eu era mais uma no índice de vítimas, mas eu disse para ele: EU TENHO FÉ.  Na hora pensei em São José e disse pra mim mesma: eu creio, Senhor, que tudo pode ser mudado. O Senhor sabe que preciso desse dinheiro. Não sou boa, mas tento ser fiel a Ti. Não me abandone. Fui na missa à noite e pedi ao padre para me atender em confissão, pois tinha sentido um ódio muito grande naquele dia.

Na quinta-feira, na missa, o padre nos desafiou a pensar em alguém que precisava de paz. Eu realmente pensei na pessoa que me roubou e, de coração, o entreguei a Deus. Contra todas as esperanças na sexta-feira à tarde, o próprio delegado me ligou dizendo que realmente a minha fé era grande pois, POR MILAGRE, os policiais haviam localizado a pessoa para quem eu havia mandado o dinheiro e recuperado R$ 4.500,00. Eu chorei, chorei e pulei e pulei. Estava na casa de oração da Renovação Carismática em Uruaçu. Fui para Capela e agradeci demais a Jesus.

O engraçado é que de manhã eu falei assim: se ao menos eles tivessem me roubado R$ 500 reais, Senhor, tudo bem, mas me roubaram um valor muito alto. Vim para Goiânia e na terça-feira, um dia depois do dia de Nossa Senhora Aparecida, e peguei o dinheiro na delegacia. Pensei então que deveria ofertar 10% sobre o que tinha sido devolvido.  A graça não é material. A graça é que quando faço a experiência de contribuir, tenho a certeza que o dinheiro ofertado é usado para a construção do Reino de Deus.  A Ele toda honra, toda Glória e toda Adoração. Deus é bom! Deus é fiel! Não tenho nada de grandes coisas materiais, mas tenho Deus. Ele me sustenta e me guia. Shalom!

Helena Maria, da Obra Shalom Goiânia


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