Formação

As alegrias da Assunção da Virgem Maria

Ests dogma mariano deve ser para nós, católicos, fonte de alegria e esperança, pois se, aqui na Terra, ela já realizou maravilhas da graça por obra do Espírito Santo, muito mais ela realizará agora que se regozija da visão beatífica.

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Nossa Senhora da Assunção é a Virgem Maria em alusão a assunção aos céus, também é conhecida como Nossa Senhora da Glória ou Nossa Senhora da Guia. A festa da Assunção é comemorada dia 15 de agosto. Tendo ela, sido preservada do pecado original, terminada a missão na terra, a Virgem Maria foi elevada ao céu em corpo e alma. Ela foi a primeira que acreditou no Filho de Deus, a primeira que subiu ao céu em corpo e alma. 

A Virgem Maria é a Rainha Mãe

Participante da glória divina, a Rainha dos Céus certamente exercerá a maternidade misericordiosa com muito mais eficácia; intercederá por todos e cada um de nós em particular, especialmente pelos pobres pecadores com muito mais amor, pois conhecerá mais profundamente as nossas misérias; será nossa mediadora junto ao seu Filho Jesus Cristo com maior autoridade, pois agora a Virgem Maria é a Rainha Mãe ( 1Rs 2,19).

Jesus Cristo não nos deixou tesouros nem riquezas materiais. Além da Sua presença (cf. Mt 28,20), Ele nos deixou a Santa Mãe Igreja, e com ela o seu membro mais eminente, que é a Santíssima Virgem. Na pessoa do discípulo amado, o Crucificado entregou a toda a Igreja e, ao mesmo tempo, a cada um de nós em particular a própria Mãe (cf. Jo 19,27).

A maternidade espiritual da Virgem Maria

Ainda na vida terrena, a Mãe da Igreja exerceu essa maternidade especialmente sobre os apóstolos e demais discípulos do Filho. Essa presença materna tem o ápice no dia de Pentecostes, quando Nossa Senhora estava reunida com eles em unânime e perseverante oração (cf. At 1,14).

A Virgem de Nazaré, a cheia de graça (cf. Lc 1, 28), ou seja, cheia do Espírito Santo, foi a mestra de oração daqueles homens e mulheres. Ela intercedia e, ao mesmo tempo, ensinava aos discípulos como rezar. Além disso, ela realizava a missão especialíssima da maternidade espiritual, ou seja, com o Espírito Santo, gerava os novos filhos da Igreja nascente.

Depois da Assunção da Virgem Maria em corpo e alma ao Reino dos Céus, essa maternidade espiritual se manifesta de forma ainda mais perfeita e acabada, pois ela não mais intercedia, ensinava e gerava os filhos da Igreja ali presentes no Cenáculo. Mas, na glória dos Céus, em comunhão com a Santíssima Trindade e revestida de poder sobre todo o gênero humano, Nossa Senhora exerce sua maternidade espiritual sobre toda a humanidade e sobre cada um de nós em particular.

Nos céus, temos uma Mãe que intercede por nós, que nos ensina a rezar e que nos gera em Jesus Cristo, Cabeça da Igreja. Por isso, devemos nos alegrar, encher-nos de júbilo e dar graças a Deus pela gloriosa Assunção da Virgem Maria à glória dos Céus!

A intercessão da Virgem Maria

 Nossa Senhora desde o início intercedia pela Igreja, particularmente para aqueles membros que viviam naquela época e, de certa forma, estavam sob o olhar materno. Depois da Assunção aos Céus, a Virgem Maria continua na missão de interceder por toda a Igreja e, ao mesmo tempo, por cada um de nós:

De fato, depois de elevada ao céu, não abandonou essa missão salvadora, mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. Cuida, com amor materno, dos irmãos de seu Filho, que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem-aventurada .

Confie sempre nesta poderosa intercessão

Com essa certeza de fé e confiantes na intercessão materna, invocamos a Mãe da Igreja antes de imergir os novos filhos de Deus nas fontes do batismo; imploramos esta intercessão para aquelas mães que, reconhecidas pelo dom da maternidade, apresentam-se com alegria nas comunidades.

Intercedemos por aqueles pais que lutam para educar e santificar os filhos, levando-os para o caminho de Deus; confiamos aos cuidados maternais os filhos da Igreja que abraçam o seguimento de Cristo na vida religiosa e/ou o ministério sacerdotal, e para eles invocamos este auxílio maternal.

A ela, dirigimos instantes súplicas em favor dos filhos que chegaram à hora da passagem desta para uma nova vida; dela solicitamos a intervenção em prol daqueles que, fechados os olhos para as luzes deste mundo que passa, comparecem diante de Jesus Cristo, a Luz eterna; e, por fim, suplicamos, pela sua intercessão materna, conforto para aqueles que, mergulhados na dor, choram, com fé, a partida dos nossos próprios entes queridos.

A mediação da Mãe de Deus

A maternidade de Maria Santíssima, na economia da graça, perdura sem interrupção, desde o seu consentimento, que fielmente deu na Anunciação do Anjo (cf. Lc 1,38) e que manteve inabalável aos pés da cruz (cf. Jo 19,25) até a consumação eterna de todos os eleitos. Conscientes disso, enquanto filhos da Igreja, invocamos a Virgem Maria com os títulos de advogada, auxiliadora, socorro e medianeira, conscientes de que esses títulos e invocações nada tiram nem acrescentam à dignidade e eficácia do único Mediador, que é Jesus Cristo.

Com efeito, nenhuma criatura pode equiparar-se ao Verbo de Deus encarnado, o Redentor da humanidade. Todavia, da mesma forma que o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos pelos ministros ordenados e pelo povo fiel, e assim como a bondade de Deus, sendo única, se difunde de múltiplas formas pelos seres criados, de modo análogo, a mediação única de Jesus Cristo não exclui, antes suscita cooperações diversas, que participam dessa única fonte. Por isso, não hesitamos em invocar a mediação da Virgem Maria, Mãe da Igreja, para mais intimamente aderirmos, com seu auxílio materno, ao único Mediador e Salvador, nosso Senhor Jesus Cristo.

Oração a Nossa Senhora da Assunção

Ó Maria Santíssima, ao celebrarmos a sua Assunção em corpo e alma à glória dos Céus,
suplicamos que nos ajude a viver com fé e esperança neste mundo, procurando sempre e em
todas as coisas a edificação do Reino de Deus.

Nossa Senhora, assunta aos Céus, ajudai-nos a abrir-nos à presença e à ação do Espírito Santo,
Espírito Criador e Renovador, capaz de transformar os nossos corações.

Ó Senhora da Assunção, ilumina as nossas mentes acerca do destino que nos espera – a alegria
eterna na Pátria celeste –, da dignidade de cada um de nós e da nobreza dos nossos corpos e
das nossas almas, que poderão um dia estar convosco na glória dos Céus.

Virgem Maria, elevada aos Céus, mostra-te a todos nós como Mãe de esperança! “Mostra-te
como Rainha da Civilização do amor!”

 

*Colab. Pe Natalino Ueda

 


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  1. Nossa Senhora da Glória é A Senhora das Possibilidades é o QUARTO MISTÉRIO GLORIOSO Contemplamos a Assunção de Nossa Senhora ao Céu.

  2. Nossa Senhora da Glória é A Senhora Das Possibilidades pois ela é nossa principal intercessora.
    Submissão a ela por estar sob a proteção dela.