Somos motivados a rezar e celebrar as mais diversas vocações é compreender que todos somos chamados por Deus para desempenharmos no mundo uma missão. Nossa vocação é buscar a santidade, seja pela vida sacerdotal, familiar, religiosos, consagrados, ou leigos. Todos com o mesmo objetivo de dar respostas do amor de Deus para a sociedade.
Não podemos nos esquecer que todo chamado implica também uma resposta. É essa a dinâmica: Deus chama e cabe à pessoa que foi chamada uma resposta. Desde o começo da história da salvação, Deus agiu assim com a humanidade, chamou-a e deu a ela uma missão. Deus, porém, em seu amor, insiste e persiste pela nossa vocação. A nós é preciso coragem em dar sim, e acreditar, pois Ele nos capacita, nunca será incoerente para conosco.
Nada melhor, para falar sobre sim generoso, do que aquele dado por Maria ao chamado que Deus a fez através do Arcanjo Gabriel. Ela foi aquela que renunciou a própria vontade para fazer plenamente a vontade de Deus. Seguir a Cristo exige a capacidade de renunciar a si para sermos totalmente abertos a vontade de Deus.
Maria, modelo de missão e vocação
Podemos olhar para a Virgem Maria e tomá-la como modelo de resposta ao chamado de Deus. Ela é a “Mãe das Vocações”. Ela assim o é porque é mãe de Jesus Cristo, aquele que é o vocacionado do Pai e o caminho, a verdade e a vida (Jo 14,6) para todo aquele que quer buscar fazer de sua vida uma resposta de amor ao chamado de Deus.
Em toda e qualquer caminhada vocacional é muito forte a dimensão mariana, que não se resume em apresentar Maria apenas como modelo e mãe de todas as vocações. Ela é, também, modelo de missão. Maria é símbolo da humanidade chamada à comunhão com Deus, mediante a abertura ao Espírito que ilumina o caminho de todos os vocacionados: “Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).
Sejamos vocacionados a exemplo de Maria
Maria é mãe, discípula e vocacionada de Deus. Diante deste sim generoso em adesão ao projeto de Deus, nos convoca a viver em nosso dia a dia confiando no que Cristo nos pede. Ela nos precede na confiança ao Senhor e na entrega total da própria vida.
Este fiat, ilumina a nossa caminhada vocacional e aponta para o itinerário formativo a capacidade de servir com amor e generosidade. Afinal, Maria experimentou cada etapa do itinerário vocacional colocando-se como instrumento nas mãos de Deus. Ela nos ensina que a vocação é serviço e missão.
Recordar a dimensão mariana na caminhada vocacional é buscar responder com a mesma bondade ao chamado de Deus em nossa vida: é assumir a nossa vocação na Igreja, cientes de que a meta última é cumprir a vontade do Pai.
Com a Virgem Maria aprendemos que o chamado vocacional é uma proposta aberta e respeitosa que parte de Deus. Por ser uma vocacionada de muita fé e de muita sensibilidade social, ela nos ensina a acolher o Deus que alimenta a nossa vocação e nos ajuda a ver as necessidades dos nossos irmãos.
Saibamos dar nosso SIM fecundo e livre
Nesse sentido, somos chamados a viver a nossa vocação e a denunciar as injustiças que impedem constantemente a festa da vida. Com felicidade, ousamos em dizer: “faça-se em mim, a Tua vontade”.
Que Maria, nossa querida mãe e primeira discípula fiel, nos ajude a ser fiéis em nossa vocação e missão de servir ao Senhor com toda a nossa vida. Que tenhamos a capacidade de responder com generosidade ao chamado de Deus.
Nossa Senhora, Mãe das vocações, rogai por nós
A vocação de Maria não nasce simpesmente de seu ser carnal, mas do ser espiritual que vive Nela. desde de que foi gerada, maria já foi predestinad a ser a mãe de nossa Salvador Jesus Cristo. Ela é a ultima justa do povo de Israel. A mas amada por Deus entre todas as suas cruaturas.