Todos nós católicos somos chamados e de certo modo atraídos pela missionariedade, porém nos equivocamos em achar que ser missionário é deixar tudo e ir por aí anunciando e evangelizando.
Desta forma, na maioria das vezes o sair não é físico, mas espiritual, um sair de si mesmo, deixar comodismo e abaixar-se para poder ir ao encontro dos que mais necessitam, que possivelmente pode ser encontrados em nossas casas, nossos familiares, amigos de estudos e trabalhos.
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Assim o ser missionário se inicia com uma decisão de ser um Evangelho vivo, uma testemunha de uma experiência real com Cristo Ressuscitado. E assim, sem medo onde precisarem de ti para proclamar a beleza da santidade que vive no cotidiano.
Ser missão onde e como Deus quer
Ao sair de nós mesmos, permitindo estar onde Deus nos pede e da forma que pede, aos moldes de São Francisco, evangelizar e se preciso utilizar palavras. A missão se faz todos os dias, em cada pessoa que passa por você. Seja uma igreja em saída, não um egoísta vivendo somente para si.
O amor é o combustível que nos faz ter coragem de dar passos nessa missão. Esse amor, nasce na fidelidade e amizade diária, na oração, nos sacramentos da confissão e da Eucaristia, na vivência fraterna de unidade de reconciliação consigo e para com o próximo.
Recomeçar
Nesta realidade ainda pandêmica, possamos ser luz para o mundo, com nossas ações, palavras, atitudes e escolhas. Para irmos ao todo o povo anunciar o Shalom do Pai, sem medo, mas com ousadia, parresia e coragem.
E para este novo normal, possamos ser portadores da Boa Nova, ancorados no Evangelho e nos permitindo ser, como diz Santa Teresinha, aquilo que Deus quer que sejamos.