No sábado, 20 de novembro, data em que as Pontifícias Obras Missionárias celebraram 43 anos no Brasil, foi realizado o lançamento do Ano Jubilar Missionário. Com a temática “A Igreja em estado permanente de missão”, o Ano Jubilar Missionário tem como lema “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8) escolhido pelo Papa Francisco como mensagem do Dia Mundial da Missões de 2022.
A iniciativa é uma forma de fazer memória a caminhada missionária no âmbito internacional e nacional, assim como projetar “a ação missionária como paradigma de toda obra da Igreja” (Evangelii Gaudium, 15).
Missão como identidade da Igreja
A temática “A Igreja em estado permanente de missão” segue as intuições do documento de Aparecida que compreende a missão como identidade da Igreja, ou seja, não é algo optativo, uma atividade da Igreja entre outras, mas a sua própria natureza. O lema “Sereis minhas testemunhas” (At 1,8) segue a escolha do Papa Francisco para a mensagem do Dia Mundial da Missões de 2022.
O Ano Jubilar Missionário será um tempo oportuno de conhecer as iniciativas, projetos e instituições que cooperam na missão de Deus. Será oportunidade para conhecer melhor a Congregação para Evangelização dos Povos, organismo central da Igreja Católica encarregado de dirigir e coordenar a evangelização e a cooperação missionária.
A celebração dos 50 anos do Conselho Missionário Nacional (Comina) será oportuna para reafirmar a importância e a identidade dos Conselhos Missionários em todos os âmbitos. O Comina é uma instituição estabelecida pela Santa Sé e constituída pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para articular os organismos e instituições missionárias da Igreja no Brasil.
As comemorações do Jubileu
O que celebramos em 2022
No âmbito nacional, os motivos jubilares são:
- 50 anos de criação do Conselho Missionário Nacional (Comina);
- 50 anos das Campanhas Missionárias;
- 50 anos dos Projetos Igrejas Irmãs;
- 50 anos do Conselho Missionário Indigenista (Cimi);
- 50 anos do Documento de Santarém;
- 60 anos do Centro Cultural Missionário (CCM);
- 70 anos da criação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
No âmbito internacional vamos celebrar:
- 400 anos de criação da Congregação para Evangelização dos Povos;
- 200 anos do nascimento da Pontifícia Obra da Propagação da Fé (POPF), fundada em 1822 pela venerável Paulina Jaricot;
- 150 anos do nascimento do beato Paolo Manna, PIME, fundador da Pontifícia União Missionária;
- 100 anos do motu próprio Romanorum Pontificum do Papa Pio XI, com o qual, em 1922, designou as Obras Missionárias como Pontifícias.
Identidade visual do Ano Jubilar Missionário
Durante uma live de lançamento foi apresentada a logo que vai marcar as atividades durante o ano. A identidade visual do Ano Jubilar Missionário compõe alguns elementos que expressam a intencionalidade dos jubileus celebrativos: o globo, o mapa do Brasil, a cruz missionária, o ano 2022, as cores dos cinco continentes e a cor dourada que remete ao jubileu.
O conjunto da arte está em movimento, expressando o dinamismo missionário que brota da Trindade, ou seja, a missão é uma só, ela é de Deus (Missio Dei) e nasce do “amor fontal do Pai” (AG 2), que se expande, se comunica, sai de si e transborda sem fronteiras. O amor de Deus é um impulso gratuito, de dentro para fora, e de um jeito de ser que tem como origem e fim a vida divina (Cf. DAp 348).
O logo expressa uma grande explosão missionária que, em 1972, marcou um novo impulso para a missão da Igreja do Brasil e que, em 2022, abre-se em medida maior para missão sem fronteiras para alcançar a todas as pessoas, em todas as nações.
A temática “A Igreja em estado permanente de missão” segue as intuições do documento de Aparecida, que compreende a missão com identidade da Igreja, ou seja, não é algo optativo, uma atividade da Igreja entre outras, mas a sua própria natureza. A Igreja é missão!
Veja a apresentação da identidade visual
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