Santa Zélia Guérin foi uma empreendedora. Dedicou-se com afinco ao seu Ponto de Alençon e, graças a ele, pode garantir o sustento da família. O sucesso foi tal que, em 1870, o esposo Luís decidiu abandonar o trabalho para dedicar-se exclusivamente ao Ponto de Alençon. Juntos, eles conseguiram expandir as vendas. Era ele o responsável pela contabilidade da empresa e a negociação das compras e encomendas.
Separamos sete dicas dos santos pais de Santa Teresinha para quem deseja empreender.
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1 – Tenha fé
A inspiração para começar o empreendimento veio em meio a uma oração. Santa Zélia estava preocupada com o futuro e rezou a Nossa Senhora pedindo uma sabedoria. No dia 08 de dezembro de 1851, ouviu uma voz interior que a dizia: “Dedica-te ao Ponto de Alençon”.
Ela também soube confiar todas as preocupações e dificuldades ao longo do desenvolvimento do seu empreendimento a Deus.
“É preciso ter coragem e não te preocupares. Quando comecei meu comércio do Ponto de Alençon, eu era assim também, a ponto de ficar doente. Agora sou bem mais razoável, preocupo-me muito menos e resigno-me com todos os aborrecimentos que me advêm ou podem advir. Digo que é Nosso Senhor que o permitiu, e depois não penso mais”, escreveu ao irmão em 14 de fevereiro de 1868.
2- Busque a profissionalização
Seguindo a moção recebida em 1851, Santa Zélia Guérin entrou em uma escola profissional para aprimorar a habilidade de rendera. Dois anos depois, abriu seu próprio negócio e se registrou como “Fabricante do Ponto de Alençon”. Muito habilidosa e com uma inteligência extraordinária, Zélia logo se destacou nos negócios.
3- Não espere ter as condições perfeitas para começar
Santa Zélia Guérin instalou o seu primeiro escritório em uma pequena sala frontal à casa da sua família.
4- Delegue para crescer
Santa Zélia contava com o apoio de algumas rendeiras para desenvolver o seu trabalho. Às quintas-feiras ficava à disposição das operárias, entregando, recebendo e regulando o trabalho. Era muito cuidadosa com funcionárias e ficava aflita quando os negócios não iam bem por saber que rendeiras sofreriam com a falta desse ganho.
5- Tenha um controle de qualidade
Santa Zélia revisava o trabalho das operárias, remendando o tule e consertando os estragos que ocorriam. Era ela que pessoalmente fazia os reparos necessários dos defeitos ocorridos durante os trabalhos.
Irmã Genoveva da Santa Face, a Celina, escreveu sobre a mãe: “Maria, após a saída definitiva da Visitação, ocupava-se em retirar o ‘trabalho’ do pedaço já pronto, e acontecia-lhe forçar muito os fios presos ou cortar sem cuidado atingindo assim o tecido de filo.
Na velhice ela relembrava ainda com mágoa, e até com lágrimas, os suspiros de nossa mãe verificando os estragos feitos em sua renda. Estragos que reparava à custas de vigílias e fadigas sem fazer-lhe a menor repreensão.”
6- Empreenda em família
Em 1863, São Luís começa o “trabalho depois do trabalho” e passa a cuidar da parte contábil da empresa, mesmo continuando a se dedicar a sua relojoaria. Isso gerou uma rápida expansão do Ponto de Alençon. Era ele quem viajava para negociar com vendedores, comprava matéria-prima, recebia encomendas e fazia entregas. Juntos, Santa Zélia e São Luís trabalharam com afinco para que os negócios progredissem.
Em uma carta a Paulina (segunda filha), Santa Zélia escreve: “Teu pai irá logo a Paris por causa do Ponto de Alençon que não vai bem. Fala em levar Maria (a filha mais velha do casal). Parece-lhe que fará melhores negócios se Maria estiver com ele”.
7- Aprenda a discernir a Vontade de Deus para seu trabalho
Em 1870, São Luís decide vender a relojoaria para se dedicar exclusivamente ao Ponto de Alençon. Em carta ao Sr Guérin, Santa Zélia reconhece que todos os passos dados em seu empreendimento foram feitos em discernimento e escuta da Voz de Deus:
“Minha irmã falou-me muito de teus negócios. Eu lhe disse que não quebrasse a cabeça com tudo isso, pois só há uma coisa a fazer: rezar. Nem ela nem eu podemos ajudar-te de outra maneira. Nosso Senhor que não se embaraça com nada poderá tirar-nos da dificuldade quando achar que já sofremos bastante à tua capacidade ou à tua capacidade ou à tua inteligência, mas a Deus só, como eu também com o meu Ponto de Alençon. Esta convicção é muito salutar. Eu própria fiz essa experiência”.
Não tenho palavras para descrever a emoção que sinto em me deparar com esse ensinamento. Por meio da Lumine, falando sobre Santa Terezinha, que fiquei sabendo o trabalho de Santa Zélia, e cheguei até você! Não tenho dúvidas que foi a Mão de Deus que trouxe também até vocês! Obrigada
Amei. Que família santa! Estou bastante triste hoje e creio que Deus me guiou para esta leitura. Me confortou.
Vou homenagear Maria, a partir do ano que vem, enfeitando pelo menos um cantinho da minha cada. Depois enfeito o máximo que puder. Muito obrigada pela publicação. Deus os abençoe!
Que preciosidade ♥
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