A cerimônia de beatificação de 16 mártires da Guerra Civil Espanhola será neste sábado, 26 de fevereiro, na Catedral de Granada. Os novos beatos – 14 sacerdotes, um seminarista e um civil – foram vítimas da perseguição religiosa perpetrada por uma facção comunista no início do século XX na Espanha.
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Entre eles está o padre Cayetano Giménez Martínez, um sacerdote idoso com aspecto pacífico e apaixonado pela Eucaristia. A arquidiocese de Granada o definiu como “bom, sábio, humilde e prudente ministro do Senhor”.
Quando a guerra civil eclodiu em 23 de julho de 1936, o padre Cayetano teve a oportunidade de fugir em um caminhão, mas optou por permanecer na paróquia. Em pouco tempo, a igreja foi incendiada e o sacerdote precisou se esconder na casa de um amigo médico. No entanto, acabou sendo descoberto.
Sacerdote ministra sacramento da Confissão instantes antes do martírio
O padre Cayetano ficou preso por três dias e depois levado com outras seis pessoas ao local onde seria fuzilado. Antes do martírio, o padre pediu aos seus carrascos que o matassem por último, pois queria dar a absolvição a todos os seus companheiros. Foi martirizado gritando “Viva Cristo Rei!”
A bravura do sacerdote foi reconhecida por seus algozes que comentaram “a coragem que o velho teve”. Foi martirizado com 69 anos de idade. Seus restos mortais repousam no cemitério de Loja, em Granada. O lema da beatificação será “Vossa Graça vale mais do que a vida”