Shalom

Ser celibatário, uma feliz resposta de Amor e Paz

Confira o feliz testemunho de dois celibatários da Comunidade de Vida Shalom, sobre as graças da vida missionária.

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Ao longo dessas semanas de reflexões sobre a vida missionária, descobrimos que a missão é uma expressão agradecida e feliz que brota de um horizonte cheio de sentido, daqueles que, a partir da experiência com Jesus Cristo, descobriram-se muito, muito amados por Deus. Sobre essa expressão ardorosa e feliz, é válido fazermos memória dos Apóstolos, assim como de tantos cristãos ao longo de toda a história da Igreja. Suas ações fecundas e felizes, mesmo nas provações e renúncias, tinham por motivação o desejo ardente e incansável de que outros corações também fizessem a mesma experiência com Jesus. 

Já que os exemplos falam muito mais ao coração do que qualquer discurso teórico, então, deixaremos semanalmente à sua disposição alguns testemunhos de irmãos missionários de nossa Comunidade, a começar por dois celibatários da Comunidade de Vida com mais de vinte anos de consagração. Eles representam, por assim dizer, tantos e tantos outros que certamente teriam muito o que dizer sobre a alegria de anunciar Jesus, Sua salvação, Seu amor e Sua paz ao mundo.

O “fazer” é transbordamento do “ser”

Eu me chamo Jonci, sou consagrada da Comunidade de Vida Shalom há 28 anos e com votos de celibato há 25 anos. Atualmente estou em missão em São Luís, no Maranhão, onde sirvo em alguns setores, entre eles, o Centro de Formação.  

(Imagem/ Arquivo pessoal)

Tenho a cada dia constatado o que dizem os nossos escritos acerca do “ser” Shalom e de como o nosso “fazer” deve ser um transbordamento desse ser. Acredito que existe uma graça que vai, pouco a pouco, alcançando a vida de muitas outras pessoas, mediante a vivência fiel e feliz do ordinário da vida missionária. Tenho percebido que as pessoas têm muita sede de testemunho na vida de nós, missionários. Hoje tento sempre apontar esse caminho de Amor Esponsal e da intimidade com Deus,  por meio da vida de oração, adoração e vida sacramental que o Senhor tanto nos dá enquanto Shalom. Assim, posso constatar os frutos da minha vida unida à de Cristo, pelo que ela vai gerando entre os jovens e, de forma especial, na vida das pessoas que se encontram feridas nos seus afetos.

O resgate da fé e da esperança

Meu nome é Vitor Monteiro, sou celibatário e ingressei na comunidade de vida há 24 anos, em 1998. Atualmente, estou em missão na Arquidiocese de Vitória (ES) onde sirvo no atendimento de oração e aconselhamento, funções internas da Comunidade, no centro de formação e nas atividades de promoção humana. 

Vitor, de camisa bordo, com os amigos(Imagem/Arquivo pessoal)

Tenho testemunhado neste tempo pandêmico o resgate de muitas pessoas que se encontravam sem fé e esperança, pois estavam distantes de Deus e da Igreja, e que voltaram a buscar uma vida mais cheia de sentido e alegria. Já contemplamos o resultado do trabalho de evangelização com os irmãos de rua que, por esse meio, estão regressando para suas famílias e sendo restaurados em sua dignidade de pessoa humana e vida social. Muitos frutos já são visíveis mas, muitos outros, acredito eu, ainda estão por vir. Tenho percebido que, com gestos simples e a “saída de mim mesmo”, nosso Senhor vai me transformando num agente eficaz de Sua paz no mundo de hoje! Só tenho a agradecer por este chamado e pela alegria de pertencer inteiramente a Deus! Shalom!  


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