“Tal qual a escultura de Michelangelo, chamada ‘Pietá’, em italiano, ‘Piedade’, a Virgem Maria segurava em seus braços o corpo de Jesus, e uma espada havia transpassado a sua alma. No entanto, havia nisto um ato de amor: ela ofertava seu bem mais precioso, o seu filho, para que em Sua infinita piedade pudesse preencher tão indigno coração”.
Assim descreve a visualização que teve na comunhão da Missa de Páscoa, a missionária da Comunidade Aliança, Amanda Leão. Confira o testemunho da jovem.
_________________
O ano era 2017, lembro como se fosse ontem. Era um Domingo de Páscoa e eu cheguei para Missa me sentindo totalmente indigna de receber Jesus na Eucaristia. Diante da morte e ressurreição de Jesus, eu me via extremamente pequena, pecadora e sem merecer tamanho amor.
Mas, dentro de mim havia um desejo enorme de participar do banquete eucarístico. Foi aí que lembrei da intercessão de Maria. Eu não tinha tanta intimidade com Nossa Senhora, sempre achei que. me apegando a ela, estaria deixando Cristo de lado e retirando ele do centro da minha vida. Por isso, não gostava de recorrer à ela com frequência. Somente na oração do terço e olhe lá.
Em meu pensamento, estava Maria
Mas naquele momento, eu lembrei de Maria. Não sei como, mas lembrei muito de Maria. Foi aí que me veio um pensamento até um pouco incoerente, eu queria “testar” a intercessão dela, já que não costumava fazer isso. Fechei os olhos e falei assim: “Se tu realmente intercede por teus filhos, intercede hoje por mim junto a Jesus. Quero muito recebê-lo.” Abri os olhos e me preparei, pois a Missa já estava quase começando. Durante a celebração, escutando as palavras do padre, eu acabei esquecendo dessa “oração sincera”.
No momento do ofertório, quando fechei os olhos para rezar, tive uma visão muito forte de Nossa Senhora me entregando o corpo de Jesus descido da cruz. Ela segurava Ele no colo e me entregava todo ensanguentado. Ali, gratuitamente, sem medidas. Foi aí que lembrei do meu pedido totalmente descrente do início. Mas Nossa Senhora, tão humilde, tão mãe, intercedeu por mim verdadeiramente. Tive o entendimento de que era Corpo e Sangue de Jesus oferecidos a mim. Esse dia marcou o início da minha verdadeira relação filial com Maria.
Amanda Leão,
discípula da Comunidade Aliança