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Papa Francisco aos Missionários da Misericórdia: “a Igreja não deve criar barreiras para o perdão”

O III Encontro Internacional dos Missionários da Misericórdia, no Vaticano, teve a presença de dois sacerdotes da Comunidade Católica Shalom.

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Padre Antonio Furtado e Padre Almeida Neto em uma das celebrações eucarísticas (Imagem/Arquivo pessoal)

Aconteceu em Roma, nos dias 23 a 25 de abril, o III Encontro Internacional dos Missionários da Misericórdia, promovido pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, com a presença do Papa Francisco. No Brasil, são 27 missionários da misericórdia e 12 estiveram no encontro com o Papa, sendo dois da Comunidade Católica Shalom. 

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O encontro foi realizado com a retomada das atividades presenciais no Vaticano. Entre os participantes do encontro estavam Padre Antônio Furtado e Padre Almeida Neto, missionários do Shalom, e Padre Rafhael Maciel, da Arquidiocese de Fortaleza;

Padre Antonio Furtado durante a audiência com o Papa (Imagem/reprodução)

Para o sacerdote consagrado da Comunidade Vida, Padre Antonio Furtado, ser o representante do Brasil no encontro foi uma grande alegria. “Ter sido escolhido pelo Papa Francisco para ser missionário da misericórdia foi uma grande graça. E estar presente neste terceiro retiro, depois desse tempo difícil de pandemia, uma outra graça”, afirmou. Ele também pôde saudar o Papa Francisco. 

Programação do Encontro

No sábado (23), os missionários se encontraram na Igreja de Santa Maria in Vallicella, ou Chiesa Nuova, onde está o corpo de São Felipe Neri. Houve adoração ao Santíssimo Sacramento e confissões.

(Imagem/ Vatican News)

De acordo com informações do Vatican News, na parte da tarde, houve o discurso do presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, dom Rino Fisichella, com o tema “Missionário da Misericórdia, homem do acolhimento”. Já no domingo (24), houve a Santa Missa do Papa na Basílica de São Pedro, e na segunda-feira, a audiência com Francisco ao meio-dia. 

Dentre os relatores durante o encontro de segunda-feira estão o pregador da Casa Pontifícia, cardeal Raniero Cantalamessa, que abordou o tema “O Missionário da Misericórdia e o chamado à santidade”, e o Pe. Damián Guillermo Astigueta, professor na Faculdade de Direito Canônico da Pontifícia Universidade Gregoriana, que falou sobre o tema “O Missionário da Misericórdia: fórum interno e externo”.

De acordo com Padre Antonio, “estar no coração da Igreja, diante do Papa, ouvindo as pregações, rezando, vendo o testemunho de outros missionários no mundo inteiro, principalmente aqueles que estão vindo da Ucrânia, que vive a guerra neste momento, renova a fé e aumenta em o desejo de uma doação cada vez mais ao povo de Deus”. 

Palavras do Papa aos Missionários da Misericórdia

Padre Antonio, recorda a fala do Pontífice, que pediu que cada sacerdote seja de fato como Jesus, um instrumento de misericórdia sem burocracia, sem colocar nenhum impedimento, nem amedrontar as pessoas que os procuram pedindo o perdão de Deus”.

Ainda durante o discurso no Encontro com os Missionários, Francisco disse que desejava reencontrá-los, porque confiou-lhes o ministério de “ser um instrumento eficaz da misericórdia de Deus. “Vejo que a cada ano o número de Missionários da Misericórdia aumenta. Isto me dá alegria, pois significa que sua presença nas Igrejas particulares é considerada importante e qualificada”, frisou o Papa.

(Imagem/Vatican News)

Missionários da Misericórdia

“A misericórdia de Deus não conhece fronteiras e com o seu ministério vocês são um sinal concreto de que a Igreja não pode, não deve e não quer criar nenhuma barreira ou dificuldade que impeça o acesso ao perdão do Pai”, disse o Papa.

Os Missionários da Misericórdia lhe dão “alegria, pois significa que sua presença nas Igrejas particulares é considerada importante e qualificada”.

Padre Antonio Furtado ainda comentou sobre os dias na Itália. “Tem sido um momento de graça visitar Assis como estou agora neste momento, Padre Pio, São Miguel Arcanjo e na volta passar um dia de oração em Fátima [Portugal], por todo povo de Deus, por nossa Comunidade Shalom e, por isso, a palavra que eu tenho é gratidão. Gratidão a Deus por tudo que Ele tem feito e, como Nossa Senhora posso dizer que a minha alma agradece ao Senhor, a minha alma exulta de alegria no Senhor porque escolheu este pobre servo”, diz com alegria.

-Com informações do Vatican News


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