Nossa amizade começou há alguns anos atrás, quando tirei ele como santo padrinho do ano. Fui pesquisando sobre sua vida. Não me conformei com sua fama tão atrelada a ser “casamenteiro”, precisava ir além, sua vida me chamava muita atenção, comecei a ler biografias e a cada página era como se encontrasse um tesouro escondido, comprovando minha teoria de que ele foi muito mais que um santo casamenteiro, assim fui me identificando muito com ele.
Quando vi já o sentia próximo, como um amigo mesmo, comecei a recorrer a ele sempre que perdia alguma coisa, e rapidamente ele me atendia, sua vida para mim era um grito de que é preciso anunciar a Cristo.
Ele foi um grande pregador, um missionário que viveu a pobreza, a castidade e a obediência, que viveu o evangelho com radicalidade. Nele eu via o que Deus me chamava a ser e a viver. Com a sua ajuda, fui discernindo a minha vocação e descobrindo o lugar que Deus havia preparado para mim.
Hoje sou discípula da Comunidade de Aliança e estou em missão como aliança missionária em Santo Amaro-SP. Sou formada em Relações Públicas e em todos os grandes discernimentos da minha vida ele esteve presente, intercedendo para eu poder ouvir a voz de Deus.
Com sua vida me evangelizou, com seu dom da pregação e com o uso da comunicação me fez entender o meu chamado como Comunidade Shalom para comunicar, com a força do Espírito, a experiência com o Ressuscitado que passou pela cruz.
Em vários momentos difíceis da minha vida ele dava um jeito de aparecer, com sinais muito simples, mas para mim, extraordinários. Já me sentia chamada ao matrimônio e Deus confirmava, brincando com ele disse: “Para que eu não tenha dúvidas de que é ele o nome poderia ser Antônio.”
Estava chegando na missão e para minha surpresa na primeira reunião do ministério, vejo que tinha um Antônio, mas não poderia ser, pensei: “Jesus me daria mesmo o que eu pedi? Estava só brincando!”. O tempo foi passando e naturalmente fomos nos aproximando, passamos a servir no pastoreio do mesmo grupo de oração e ele foi meu guia turístico na cidade. Afinal era tudo muito novo para mim.
De forma muito natural e no tempo de Deus, do jeito que a Divina Providência quis, nos aproximamos, vivemos todo o processo de caminhada na comunidade, e com dez meses que estava na missão começamos a namorar.
Que a vida de Santo Antônio de Pádua seja para você essa seta que aponta a Deus, que a sua história te conduza a viver a coerência e a radicalidade evangélica. Que nesse dia esse amigo fiel interceda por todas as tuas intenções e necessidades.
Se milagres desejais, recorrei a Santo Antônio; vereis fugir o demônio e as tentações infernais.
Rogai por nós, bem-aventurado Antônio, Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Larissa Rocha
Discípula e Aliança Missionária
na missão de Santo Amaro