De 22 a 24 de Julho a Obra de Difusão Sirinhaém – localizada na Diocese de Palmares (PE) realizou seu primeiro Seminário de Vida fechado em uma casa de praia reunindo mais de 40 adolescentes e jovens em dias de uma profunda experiência com Deus e lazer. O seminário contou com a presença de sacerdotes das paróquias vizinhas e de irmãos da comunidade de vida e aliança da obra e da Missão Recife que se dedicaram à evangelização dos jovens.
Confira alguns testemunhos
“Viver o seminário de vida da Shalom foi muito incrível. Primeiramente gostaria de dizer que foi uma experiência surreal, eu não teria realmente palavras para expressar o que eu senti ali… Fui convidada por uns amigos a participar de um “tal seminário”, logo aceitei, pois sou uma pessoa bastante ativa e sempre topo uma aventura nova. Assim que eu fiz minha inscrição, bateu logo a ansiedade e já não via a hora de chegar o dia. Sou católica desde que nasci e fui criada dentro da igreja, mas neste seminário eu senti coisas esplêndidas que me aconteceram pela primeira vez. Mas a maior delas foi na efusão. Me reencontrei e posso contar: Deus é muito maravilhoso para conosco, repousei pela primeira vez, e foi excepcional, deslumbrante e com toda a certeza do planeta quero ter mais experiências como essa!” Edinayara, 17 anos.
“Esse foi o meu primeiro seminário de vida e eu gostei muito dessa experiência, aprendi várias coisas e recebi vários conselhos na virada radical. Teve um momento de efusão que eu perguntei a Jesus: “Jesus eu estou preparado pra isso?” eu comecei a chorar como uma criança e chegou um momento que eu comecei a falar em línguas diferentes! Fiquei muito surpreendido, nunca imaginei que ia acontecer isso! Vivemos vários momentos de oração e gostei muito de cada um deles.” Wictor, 14 anos.
“Eu fui para a virada radical mas por diversão, mesmo sabendo que lá era um retiro e que iria ter oração e missa. O que eu não sabia era que Deus iria mandar um sinal, sinal de que eu não estava sozinha. Eu fui para o encontro com o coração ferido e aflito por conta de tantas pessoas importantes que eu havia perdido, durante o ano passado e durante esse ano. Me sentia só e sem rumo mas, durante a efusão, quem estava rezando por mim disse algo surpreendente, algo que eu não havia comentado com ninguém pois era uma coisa muito íntima. Ela começou a falar de Santa Terezinha, que ela sempre iria me proteger com sua simplicidade e humildade, mesmo sem saber que Santa Terezinha é intercessora da minha família, que minha avó há muito tempo atrás fez um voto para ela para que meu pai parasse de jogar, e assim aconteceu o meu pai perdeu o vício em jogos de azar, e começou a frequentar a igreja católica, por fim ela falou que Maria também iria me proteger e proteger toda a minha família, eu não aguentei e comecei a chorar muito me senti confortada e segura, e por fim senti que nunca mais irei me sentir sozinha, pois Deus está sempre comigo e nunca vai me deixar desamparada.” Geovana, 16 anos
Estive em momentos que eu não me via mais em mim, eram tantas coisas que aconteciam ao meu redor e eu já não me bastava, já não sentia mais sentido na vida, era como se outra pessoa tivesse habitado em meu corpo. E como o tempo passava, as coisas aconteciam, eu me questionava todos os dias “será que Deus existe?”, e em meio de tanta dúvida, eu tinha chegado a uma conclusão que se Deus existisse, eu nao estaria passando por tanta coisa, se eu fiz nada, então porquê que eu só desejava a minha morte?. Uma noite eu sair com meus amigos e estávamos em uma conversa sobre Deus, eu frágil, sendo uma pessoa sofrida e desconhecida falei “Deus pra mim é muito injusto” eu falei isso com tanta certeza que não percebi o poder da minha palavra. Minha saída, era o álcool, as drogas, o vício, aquilo ali me “preenchia” e quanto mais eu me sentia vazia, sem vida, mais eu tentava me achar em outras coisas ruins. Tentei suicídio 3 vezes, em umas das tentativas, meu pai e minha mãe choraram na minha frente, coisa que nunca tinha visto acontecer. Diante daquela situação, eu via meu corpo em um caixão, pessoas chorando, pedindo pra que eu voltasse, eu estava em estado de transe, como se eu estivesse vendo o meu futuro.
O tempo passou e eu mesmo assim continuava fazendo as mesmas coisas, eu derramava meu próprio sangue, esse era meu preço pelo o alívio de tanta dor que meu coração sentia. Mas eu ainda me questionava, eu ainda não me via ali, não sentia o amor de Deus e quanto mais tempo passava, mas eu desacreditava nele. Depois que tive uma experiência de libertação, mais uma vez tive a visão do meu antigo futuro, eu me via morta em meu quarto, carregada de culpa, dor e sofrimento e mesmo assim continuava fazendo as mesmas coisas. Comecei a frequentar o Shalom, grupo de oração de iniciantes e pra mim era só um passatempo mas Deus estava ali, Deus me mostrava que eu não estava sozinha, que diante de tudo Ele me amava de todas as formas, mesmo eu pecando. Durante a adoração no virada radical, Deus me falou que eu tinha feridas abertas, e essas feridas ainda estava me machucando, eu ainda tinha mágoas em meu coração, ainda tinha pensamentos ruins sobre mim e eu ainda carregava a culpa. Assim que terminou, fui para a capela e só pedia para que meu coração estivesse aberto para o momento de cura.
No domingo, enquanto os servos oravam, eu já tinha lágrimas em meus olhos, já sabia o quão grande seria essa libertação dentro de mim. E quando chegou o momento, eu já estava fraquejada, meu coração estava apressado, eu queria receber a oração rapidamente, mas Deus me falava “tenha calma, sua hora vai chegar”. Senti o sinal da cruz sendo feito em minhas costas, e através da oração Deus me falou “Filha, eu te conheço desde quando estava no ventre de sua mãe, eu sei de todos os seus passos, eu sei o que passou e você é toda minha”. Era como se o mundo parasse, era como se minha vida toda passasse pelos meus olhos, desde quando fazia o mal, desde quando eu vi meus pais chorando por ter tentado tirar minha própria vida, até sentir o meu coração ser preenchido pelo o amor de Deus. A paz que eu procurava eu encontrei nele, eu encontrei a felicidade que em muitas vezes eu chorava para senti-la, eu conheci o verdadeiro amor e hoje eu sinto isso do momento em que eu acordo até o momento em que vou dormir. Deus me transformou, me trouxe de volta para seus braços aonde eu nunca deveria ter saído.” Sthefany, 20 anos