“Ficai comigo e, assim, serei feliz, Jesus”, foi o canto feito oração da multidão de fiéis da Cidade da Paz. Após a súplica, um silêncio profundo de adoração ao Santíssimo Sacramento.
Todos param, olham-nO e por Ele são vistos. É um mistério!
Na Cidade da Paz, o palco se torna altar, os artistas cedem lugar para que o Dono da Festa manifeste sua glória; e, majestoso, Ele encontra cada um daqueles que poderiam ser só um número no meio da multidão.
Uma experiência de céu
Para aqueles que “levam” o Cristo feito pão, a visão é panorâmica.
“Este ano eu tive o privilégio de poder levar Jesus na procissão do Santíssimo. Não era eu, mas de última hora me pediram pra O levar e foi uma grande alegria! A experiência de levar o Santíssimo no meio da multidão, na procissão, é na verdade, a experiência de ser carregado por Jesus. Parece que a gente tá levando e que ali é pão, mas a verdade é que ali é Cristo e que é o sacerdote que está sendo levado por Jesus.
A gente faz a experiência de olhar para as multidões e ver multidões sedentas de Deus, ver exatamente o que aconteceu na palavra do evangelho: as multidões seguiam Jesus, eram curadas por Jesus. Jesus tentava descansar, mas as multidões corriam atrás d’Ele, e, assim, é o olhar das pessoas que a gente vai vendo enquanto estão ali no momento da adoração. E a gente vai levando o Santíssimo e vai sentindo o coração das pessoas. Essa é uma experiência de céu, é uma experiência da glória de Deus, onde Deus está, a sua glória manifesta. E Deus está presente aqui no Halleluya de forma muito forte e real, onde em tudo é favorecida essa presença de Cristo”, testemunha Padre Vitor Aragão, que serve no Festival Halleluya pela primeira vez como sacerdote.
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A hora do silêncio na Arena é o momento em que cada um se encontra de forma pessoal com o Senhor. É a hora de Deus, da sua glória. Um silêncio humanamente inexplicável. No silêncio, a acolhida, o encontro com Deus. É a volta à casa do Pai.
“De certa forma, eu acho que não só a mim, mas traz uma sensação de, pra todo mundo que tá trabalhando, de aconchego, de estar na casa do pai, né? É aquela coisa que você não vê Deus, você não vê Jesus, você não vê Maria, mas você sente eles aqui, eles estão no céu, nós estamos aqui no céu”, disse Nagela Lima, assistente social.
Dessa forma, o Condomínio Espiritual Uirapuru se torna verdadeiramente um Céu. O lugar da manifestação da glória de Deus, seja na Arena Halleluya, seja no Staff, seja no ambulatório, seja por trás da tela de um celular para quem acompanha a transmissão. Todos lutam para viver, nem que seja um minuto daquele silêncio santo, glorioso.
Quando Ele passa, ninguém se contém, nem aqueles que em um Festival poderiam imaginar que “não tem como parar”, como os que servem no backstage.
“Eu não pude participar da adoração, quase não estou conseguindo ir para a capela, mas estou tendo essa experiência de ir ver a luz que é Jesus. Quer seja aqui pelas telas da sala de comando, ou que seja ali, numa fugidinha ali fora. Quando Jesus está passando na porta, a gente chega só para dar um cheiro nele.”, conta Dayanne Silveira, celibatária e diretora de programação do Halleluya.
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Contemplar a glória de Deus em sua vida
O Festival Halleluya já deixou muitas marcas de experiências com Deus e, por isso, muitos participam para agradecer. Da mesma forma, no ambulatório, os olhares se voltam para Jesus Eucarístico, e um olhar de gratidão em especial fita-O. É o de Auricélio Verçosa, que, anos atrás, em uma das edições que aconteceu no Parque do Cocó, exatamente em um momento de adoração, ele escutou a voz de Deus para o guiar no seu futuro profissional.
Hoje ele trabalha no Festival Halleluya como técnico em Enfermagem para uma empresa colaboradora do evento e contempla a glória de Deus em sua história. Dentre um atendimento e outro, ele está à espera da oportunidade de poder olhar para o Senhor e novamente ouvir sua voz.
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Contemplar a glória de Deus na vida do outro
Além do momento da adoração, a Cidade da Paz é este cenáculo de encontros durante confissões, orações e aconselhamentos.
Lia Maria Lopes, mais conhecida como Dona Lia, aos 63 anos, coordena o serviço de oração e aconselhamento do Halleluya, há vinte e dois anos.
“Recebemos pessoas totalmente feridas, na escuridão. Algumas que já não veem mais sentido em Deus. Mas muitos saem daqui ressuscitados, muitos que não tinham mais sentido em suas vidas. Ao partilhar sua dor e ter alguém que lhe escute, a pessoa se abre, e ali o Espírito Santo vai dando uma experiência.”
Ela ainda testemunha que durante o Festival de 2024, em uma ida ao ambulatório para tomar uma medicação, reencontrou um homem por quem há alguns anos havia rezado e aconselhado. Na época, ele passava por dificuldades no seu matrimônio e pensava em cometer suicídio. Após a oração e aconselhamento, retornou a sua casa com confiança na intervenção de Deus. Durante o Halleluya deste ano, ele pôde testemunhar para Lia os feitos de Deus no seu relacionamento depois daquele aconselhamento.
A festa não acabou!
Toda a experiência vivida no Festival Halleluya não acabou. A Cidade da Paz pode habitar no seu coração. Participe do reencontro do Halleluya 2024 no Centro de Evangelização mais próximo de você e aprofunde sua experiência com Deus. O Halleluya Quero Mais também acontecerá na edição online.