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“A formação e o itinerário espiritual do Colégio Shalom é fazer a vontade de Deus”

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socorro frateA formação intelectual e cristã do Colégio Shalom foram os diferenciais que levaram os cinco filhos da missionária da Comunidade Shalom, Socorro Frate, a seguirem carreiras de sucesso profissional e vocacional. Maíra, 32, é missionária na França, Marcela, 31, é auditora trabalhista, Marcos, 29, está se preparando para o sacerdócio, Gabriel, 26, é psicólogo e Manoel, 22, estuda engenharia de produção.

Socorro conta que são muitos os frutos que vê na vida dos próprios filhos e em muitas outras pessoas que passaram pelo colégio ao longo dos cerca de 20 anos de existência. “A formação e o itinerário espiritual do Colégio Shalom é fazer a vontade de Deus”, destacou Socorro. A sociedade como um todo se beneficia quando os jovens têm uma formação completa, de acordo com ela.

Ela destaca ainda que foi essencial para a formação humana de seus filhos porque a linguagem vista no colégio se complementava com a de casa. “É muito bom você saber que está dando uma formação para o seu filho que tem uma continuidade, uma complementariedade.” Por isso, é necessário “vestir a camisa”, de acordo com ela. “O colégio não é só da Comunidade, é meu!”, disse.

Confira a entrevista completa.

Portal Comshalom: Todos os seus cinco filhos estudaram no Colégio Shalom e você foi uma das pioneiras a confiar na educação do Colégio. Quais foram as suas motivações?

Socorro Frate: O Colégio Shalom surgiu como um chamado de Deus para que nós também evangelizássemos através da educação. Nada mais importante do que nós, os participantes da Obra, os consagrados colocássemos os nossos filhos e os meus cinco estudaram ali. O objetivo foi também fazer parte com o Shalom dessa vontade de Deus como consagrada, como membro da Comunidade. A gente vê os frutos de todos os alunos que passaram por ali, até dentro da própria Comunidade.

PC: Quais são os diferenciais do Colégio?1619350_942729209104567_2404018665518372515_n

SF: A formação e o itinerário espiritual do Colégio Shalom é fazer a vontade de Deus. Naquela época (em que os filhos de Socorro estudavam no Colégio), os professores já tinham um desejo de que o colégio fosse um modelo de formação pedagógica e espiritual, um colégio completo por ser cristão, por levar a pessoa de Jesus Cristo porque Shalom é o próprio Jesus, o Shalom do Pai para nós.

PC: Como mãe e consagrada, com certeza você também levou para os seus filhos essa formação cristã. Ter estudado em um colégio católico foi essencial?

SF: Tem tudo a ver porque era a mesma linguagem e se complementava. Em outros colégios, se meu filho fosse pedir para o professor rezar, talvez fossem achar graça dele. E quantos pais foram evangelizados porque no colégio Shalom se agradecia pela alimentação. Os pais testemunharam isso para gente. Quando chegavam em casa e começavam a se alimentar, o filho dizia: nós nem rezamos, nós nem agradecemos a Deus pelo alimento. Fruto do Colégio. Então, é muito bom você saber que está dando uma formação para o seu filho que tem uma continuidade, uma complementariedade. Coisa talvez que você até nem possa fazer porque trabalha. Eu ia para a missa e levava meus filhos, mas eu não podia fazer adoração ao Santíssimo com meus cinco filhos. E eles aprenderam esse caminho de fé, de adoração ao Santíssimo porque o colégio fazia adoração. Eles se ajoelhavam diante de Jesus, tinham uma oração espontânea.

PC: A formação do colégio também traz interdisciplinaridade com a arte, por exemplo?

SF: Com certeza. Não só a arte, mas a segurança do participar de uma sociedade, de uma comunidade, de ser cidadão. Nós fomos em missão para Salvador e lá as minhas duas se destacaram. Uma fazia segundo ano e a outra estava no terceiro ano. Houve uma feira de ciências no colégio Padre Antonio Vieira e foram selecionados 13 alunos em um colégio que tinha por sala 50 alunos com até cinco turmas de cada série. Era um mundo de colégio. E de 13 alunos selecionados, estavam as minhas duas pela desenvoltura, pela forma de explicar. Era para fazer uma mini-empresa Júnior. E eu mesma me espantei e eu considero isso à formação que elas tiveram no colégio Shalom.

PC: Nós Shalom somos chamados a novas formas de evangelização. O colégio Shalom é uma dessas formas…

SF: Certamente! O Colégio surgiu por essa maneira nova de evangelizar, de levar a sociedade a esse Novo. A sociedade cresce também pela educação dos alunos que passam por lá, fortes na fé. A minha filha, a Marcela, hoje é auditora trabalhista e passou em um concurso da OAB, para auditor. Ela casou-se e tem um filho. Ela procura um colégio cristão para colocar o filho porque quer preservar os valores que recebeu. Hoje ela está em Brasília e a primeira preocupação é visitar um colégio católico que tenha radicalidade na vivência do Evangelho. A sociedade já impõe outras coisas, a lei já impõe outras coisas. Então, ela vai buscar onde está a base cristã sólida para que preserve esses valores.

PC: Como são os nomes dos seus filhos? Qual a formação deles?

A Maíra, 32, é missionária na França, Marcela, 31, é auditora fiscal, Marcos, 29, está se preparando para ser sacerdote, Gabriel 26, é psicólogo e Manoel, 22, está fazendo engenharia de produção. Somos uma família de missionários. Deus colocou algo no coração deles e eu acredito até pela própria escola. Eles, como crianças, conviviam com os outros que diziam: fulano está indo para missão tal…

PC: Para eles sempre foi comum a missionariedade…

10649747_911770135533808_5478305983305767857_nSF: Exatamente. O desejo missionário surgiu. Deus é assim… A nossa missão surge quando a gente participa, vivencia alguma coisa. Eles diziam: mamãe, por que não vamos em missão? Eu dizia: porque quando Deus quiser nós vamos. Fomos para Salvador; eu e os cinco filhos. Foi o colégio em que elas foram selecionadas para a mini-empresa. Depois fomos para Aracaju e a Ma[ira foi para Roma em missão. Depois, casou e foi para a França e mora na França. E hoje está lá ainda.

PC: Uma família grande e abençoada…

SF: Graças a Deus. Eu tenho cinco netos: dois da Marcela e três da Maíra. Tem o Giovanni, filho da Maíra. Quando João Paulo II estava doente, fizeram em Roma uma vigília. Eles estavam lá quando o papa morreu e no conclave que elegeu Bento XVI. Quando Maíra casou, colocou o nome de Giovanni no filho em homenagem a João Paulo II e, quando ele tinha cinco meses, Bento XVI o beijou no dia do reconhecimento pontifício da Comunidade. A foto em que ele está beijando um bebezinho é o da Maíra. E em uma formação da Comunidade, o Moysés disse para a gente que realmente ele era um missionário. O nosso coração é meio inquieto. O coração do missionário é inquieto.

PC: É um chegar que é sempre partir…

SF: Isso! Passa, mas não fica.

PC: Existe algo que você lembra que tenha marcado a época do colégio?

A segurança de experimentar a presença de Deus faz toda diferença na vida deles. A gente sempre ia nos finais de semana para a fazenda do meu pai, nos feriados. Fica em Aquiraz, bem pertinho da Diaconia. Dava para ir andando. Eu lembro que a Marcela e a Maíra em um domingo não puderam ir para a missa porque o papai não as levou. Elas simplesmente não comungaram na semana porque não tinham ido para a missa no domingo. Eu disse: mas você não teve culpa; foi o seu avô que não pôde ir, mas elas disseram: Não. Enquanto eu não me confessar, eu não comungo. Então, são princípios de amor a Deus que só quem experimenta tem. Eu tenho certeza de que não fui só eu, só a minha formação. Houve também um processo importante do colégio. Outra coisa que o colégio também foi muito importante para mim foi no desejo de serem melhores. A gente vê que o colégio está sempre crescendo, buscando crescer. Ao mesmo tempo, o colégio precisa de muita intercessão, que todos conheçam. Precisamos de mais empenho nosso no colégio. O colégio não é só da Comunidade, é meu! E eu preciso vestir essa camisa.

Por Teresa Fernandes


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