Igreja

“A Igreja tem a força dos jovens”, afirma Papa Francisco

Dentre os destaques desta semana papal, está a mensagem dirigida àqueles que participarão da Jornada Mundial da Juventude, o Papa os incentiva a olhar esses dias com esperança e sugere, para que se preparem bem, que conversem com os idosos, porque eles oferecerão sabedoria.

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Papa em um dia de audiência geral (Imagem/VaticaMedia)

Papa reza por Ruanda

Por meio de um telegrama, Papa Francisco enviou as condolências ao núncio apostólico de Kigali, em Ruanda, África, dom Arnaldo Catalan, pelas 127 mortes confirmadas causadas por enchentes no país. As chuvas que atingiram o país entre terça (2) e quarta-feira (3) forçaram grande parte da população a abandonar as casas e ir para abrigos temporários. O trabalho de socorro continua e ainda estão procurando por sobreviventes entre prédios e estradas destruídas.

Na mensagem, assinada pelo secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, diz-se que o Papa “recebeu com profunda tristeza a notícia da perda de vidas humanas e da destruição causada pelas recentes inundações nas províncias do oeste e do norte Ruanda”.

Inteligência de corpo e de alma

Francisco recebeu, no Vaticano, os membros da Organização de Universidades Católicas da América Latina e Caribe (Oducal)aos quais disse que “ser “católico” significa ter uma visão panorâmica sobre o mistério de Cristo e do mundo, sobre o mistério do homem e da mulher”. “É muito triste encontrar intelectuais, homens e mulheres de grande inteligência, mas com inteligência mutilada”, disse ele.

A Oducal foi fundada, no Chile, por dom Alfredo Silva Santiago, arcebispo de Concepción, com o apoio de outras universidades. É composta por 115 universidades, é a maior organização dentro da Federação Internacional de Universidades Católicas (FIUC). A organização tem solidez no trabalho acadêmico e, ao mesmo tempo, tem uma grande responsabilidade, tanto no presente quanto no futuro da América Latina. Um dos objetivos da ODUCAL é contribuir para a formulação de políticas públicas relacionadas com a educação, tanto no âmbito nacional quanto supranacional.

Nesse sentido, e olhando para a realidade da nossa América Latina, a pobreza e a desigualdade são uma chaga que aprofunda em vez de aliviar. A pandemia e as suas consequências, o agravamento do contexto mundial político, econômico e militar, bem como a polarização ideológica, parecem fechar as portas aos esforços de desenvolvimento e aos desejos de libertação”, afirmou o Pontifíce aos membros.

Conclui ainda o Santo Padre que “o missionário conhece a alegria do Evangelho e não vê a hora que outros a experimentem. Por isso, deixa a pátria de suas convicções e de seus costumes, indo para lugares inexplorados. O missionário ama a reciprocidade: ensina e aprende, convencido de que todos têm algo a ensinar. Assim, o pesquisador, se não estiver disposto a sair e aprender, abrirá mão sabe-se lá de que conhecimento maravilhoso, mutilando sua própria inteligência. É muito triste encontrar intelectuais, homens e mulheres de grande inteligência, mas com inteligência mutilada“.

Diálogo inter-religioso

Na manhã desta quinta-feira (4), entre a série de audiências no Palácio Apostólico, o Papa Francisco recebeu uma delegação de participantes do VI Colóquio “Comunalidades criativas entre o Cristianismo e o Islamismo” do Dicastério para o Diálogo Inter-religioso e do Instituto Real de Estudos Inter-Religiosos (Royal Institute for Interfaith Studies) de Amã, na Jordânia. Na ocasiçao, agradeceu pelo trabalho em prol da fraternidade entre os povos e lembrou de quem ainda sofre com as consequências do terremoto na Turquia e na Síria: “vamos rezar e façamos o melhor de nós para ajudá-los”. 

“E não quero ir embora sem dizer uma palavra. Encontrei o embaixador e ele me lembrou do que é o drama da Turquia e do norte da Síria. Também os nossos corações estão próximos a tantas pessoas que sofreram com esse terrível terremoto. Vamos rezar por elas e façamos o melhor de nós para ajudá-las. Há muçulmanos, cristãos, nossos irmãos e irmãs.”

Vida de oração


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