Diante da grandiosidade dos feitos de Deus, pude observar o quanto sou falho e pecador. A partir da reflexão da Vida Sacra proposta pela Comunidade Shalom, os meus olhos fitavam o Cirineu que ajudava um desconhecido a carregar sua cruz. E eu pensava em quantas vezes na minha caminhada deixei de ajudar um irmão que precisava de ajuda ou de dividir o peso da minha cruz com os que queriam me ajudar.
A Via Sacra me fez refletir sobre minhas decisões de vida. Quanto sofrimento passou a Virgem Maria ao encontrar seu filho a caminho da morte, e por isso, me recordo das mães que passam dificuldades com seus filhos nos hospitais, que nada podem fazer, apenas estar presente e dizer que os amam.
Na minha percepção, o caminho do calvário serve para me fazer pensar o quanto meus pecados machucam o coração de Cristo, e o quanto as minhas falhas crucificam Jesus todos os dias. Enquanto os atores encenavam a descida de Cristo da Cruz, meus olhos não se continham de emoção e tristeza em saber que aquela mãe que recebia o Cristo em seus braços, nada pôde fazer para que O Inocente não fosse cruelmente morto.
É fato que diante de tantas adversidades, Nosso Senhor me livra e salva das situações que me colocam contra Ele e me relembra as situações que devo ser grato por sua infinita misericórdia. Vivo por Seu amor e creio que as Suas promessas irão se cumprir.
Jesus, o Nazareno! Ele morreu por mim e por ti. Ele decidiu beber do cálice que o Pai lhe deu para que “todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha vida eterna”.
Dou graças por Sua misericórdia infinita, pois por ela eu estou aqui hoje, permanecendo no caminho que o Pai escolheu para mim e desejoso em corresponder a Sua vontade. És glorioso e bendito, tudo que tenho e sou é por Tua bondade. A Via Sacra me faz contemplar os feitos de Deus na minha vida e na vida dos meus irmãos.
Marcelo Furtado, Vocacionado Shalom
Missão de Natal