Eu sou Jackeleyde, mãe de Joaquim, que nasceu em fevereiro deste ano. No início da gestação, idealizava a maternidade, o parto natural e uma gestação tranquila. Mas, a cada ultra e consulta pré natal, apresentava-se um cenário diferente.
No início da gestação, passei pelo medo de perder o meu filho por causa de um sangramento, diabetes gestacional. Com 17 semanas, tivemos a suspeita de que meu filho tinha síndrome de Down, e me preparei para receber um filho com necessidades especiais. No fim da gestação, uma insuficiência placentária nos levou a uma cesárea e 5 dias de UTI neonatal.
Olho para todos os desafios passados e os atuais e percebo o quanto vale a pena ser mãe. A maternidade me trouxe uma força para resistir aos desafios que nunca imaginei que teria, uma capacidade imensa de acolher e amar um ser que ainda não conhecia e aceitar todos os sacrifícios em vista da saúde e desenvolvimento dele.
A maternidade me fez tirar o olhar de mim mesma e me voltar para o outro, me ensinou a beleza do sacrifício e do esquecimento de si. Sinto-me realizada e feliz por Deus ter me dado a graça e missão de ser mãe. Missão árdua e exigente, mas que conduz a santidade.
Jackeleyde Layla, consagrada da Comunidade de Aliança na Missão de Natal