Neste mês das missões, convém olharmos para o panorama real da missionariedade nos dias de hoje. No âmbito da Igreja, em última análise, todo missionário é um catequista por excelência. De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, o missionário transmite a fé que nos foi dada por nosso Senhor Jesus Cristo.
E, no número 4, diz que transmissão da fé é o conjunto de esforços empreendidos na Igreja para fazer discípulos, para ajudar os homens a crerem que Jesus é o Filho de Deus, a fim de que, por meio da fé, tenham a vida em nome dEle, para educá-los e instruí-los nesta vida e assim construir o Corpo de Cristo, que é a Igreja.
O nome disso é Catequese. Em síntese, todo missionário deve lutar para expandir os limites da Igreja até que ela alcance e transforme todo o mundo. Mas como deve ser empreendido esse conjunto de esforços? Nós sabemos que a Igreja, por causa da sua própria missão, caminha com a humanidade inteira e experimenta, com o mundo, a mesma sorte terrena.
A Igreja é o “fermento” na massa do mundo… A Igreja é o “sal” na humanidade que a renova, em Cristo, e a transforma na família de Deus. O esforço missionário da Igreja, no qual nós estamos inseridos, exige paciência e implica três passos.
Três passos no esforço missionário da Igreja
- Anunciar e testemunhar o Evangelho aos povos e aos grupos que ainda não creem em Cristo;
- Prosseguir no estabelecimento de comunidades cristãs que sejam sinais da presença de Deus no mundo e na fundação de Igrejas locais;
- Encaminhar um processo de enculturação para encarnar o Evangelho nas culturas dos povos.
Devemos considerar que a Igreja não deixará de conhecer fracassos, mas independente deles devemos seguir perseverantes porque, tanto os homens quanto as sociedades e os povos, serão atingidos e penetrados pela lança do amor, somente de forma gradual e, assim, também gradualmente, serão assumidos, na plenitude católica, pela Igreja. Entretanto, hoje em dia, é comum identificarmos uma inversão no terceiro item do esforço missionário, descrito acima.
Ao invés de enculturar, ou seja, ao invés de adaptar a fé para encarnar o Evangelho nas culturas dos povos, vemos o processo inverso de encarnar as culturas dos povos no Evangelho. Isso não é diálogo, isso é perda da identidade. O diálogo não pode substituir a missão. A Verdade não pode ser colocada de lado. Às vezes, a renúncia da Verdade pode “parecer” realista e útil para a paz entre as religiões no mundo, mas é letal para a fé. Isso leva à apostasia. O cristianismo é uma novidade sustentada, por Deus, através da Fé. Nesse contexto, encontramos dois tipos de missionário.
Dois tipos de missionário
1) O Missionário Moderno
O missionário moderno é aquele que, em nome do diálogo, procura adaptar o Evangelho ao mundo e se torna apóstata. Em nome do “amor”, o missionário moderno esquece a verdade do Evangelho.
2) O Missionário Radical
O missionário radical é aquele que se mantém firme na fé de 2019 anos, que quer crescer na santidade e quer testemunhá-la para transformar o mundo com o Evangelho, e não o contrário.
Na raiz do Evangelho
Toda a humanidade vive uma espera do encontro com Nosso Senhor Jesus Cristo e Cristo a espera também… O missionário precisa ser radical, ou seja, precisa se firmar na raiz do Evangelho para promover esse encontro com as culturas que, segundo o Papa Emérito Bento XVI, não é a irrupção de um estranho que destrói a própria cultura ou a própria história. É, ao contrário, o ingresso, das culturas, em algo maior, de que elas estão a caminho.
Por isso, esse encontro é sempre, ao mesmo tempo, purificação e maturação. A alegria exige ser comunicada! O Amor exige ser comunicado! A Verdade exige ser comunicada! Seremos anunciadores credíveis de Jesus Cristo quando O tivermos encontrado realmente no profundo da nossa existência e quando, através do encontro com Ele, nos for doada a grande experiência da Verdade, do Amor e da Alegria.
“Dá-nos, Senhor, boas, santas e abundantes vocações para cumprirmos a nossa missão de anunciar a Paz onde a Igreja e a humanidade precisarem de nós… Pela intercessão da Rainha da Paz, faça-nos crescer numa vida de contemplação, unidade e evangelização… Amém”.
Shalom!
Por Alexandre Augusto Peres
Gastamos da vassa concregacao
Eu gostaria de ser vocacionado da comunidade shalom como faço pra mim ser um missionário eu tenho esse ador em meu coração pra pregar a palavra de Deus dentro dos grupos de oração em retiros
Gastamos da vassa concregacao
Que grande alegria saber que você se identifica com o Carisma Shalom, o primeiro passo é ingressar em um grupo de oração na Obra mais próxima de você. O próximo caminho vocacional só terá início no próximo ano.
Recebi um chamado para ser missionária em águas mais profundas
Por aqui em Florianópolis SC. Praticamos uma missão urbana com placas mais ou menos um metro feitas de canos plástico e coberta com plástico branco, paramos em frente de semáforos e em frente ao principal terminal de ônibus da cidade /capital do estado. O que fizemos nessas placas?
Dentre outras mensagens a seguinte:
O SENHOR JESUS , A BÍBLIA, A oração e o caminho para a salvação , e bom frequentar alguma igreja evangelica.
Vocês talvez não façam ideia da gigantesca dimensão dessa ação , pois foi o eterno mestre quem disse: Uma alma vale mais que o mundo.
Então , como nos semáforos, nos terminais de ônibus, na frente das paradas de ônibus, nos pedágios das estradas, em em todos os lugares de fluxo de gente. Quantas possibilidades existem, se for levado a sério a questão de ORAR antes , durante e depois sempre! As fotos disso serão enviadas por email a quem quiser.