Formação

A profissão de fé em Jesus, o Filho enviado por Deus

comshalom
imagem comshalom

 Creio em Deus Pai, todo-poderoso, Criador do céu e da terra”.  Foi em torno dessa primeira declaração da oração do Credo, que direcionamos as matérias anteriores sobre o Catecismo da Igreja Católica. Esse documento continua, no  Capítulo II, as suas lições catequéticas sobre a profissão de fé, usando como roteiro a segunda declaração da oração do Credo: “Creio em Jesus Cristo, seu único Filho e nosso Senhor”. Vamos, então, ao texto: 

“‘Quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher e sujeito à Lei, para resgatar os que estavam sujeitos à Lei e nos tornar seus filhos adotivos’ (Gl 4,4-5). Esta é a ‘Boa-Nova de Jesus Cristo, Filho de Deus’: Deus visitou o seu povo e cumpriu as promessas feitas a Abraão e à sua descendência, fê-lo para além de toda a expectativa: enviou o seu ‘Filho muito-amado’” (CIC 422). 

Como podemos ver, a Igreja acolhe a vinda de Jesus ao mundo como o cumprimento da promessa divina, feita ao povo da Antiga Aliança. Em Jesus, porém, essa promessa extrapola os limites de raça e cultura e tem proporções universais. Tanto, que o texto bíblico diz: “E o Verbo de Deus, se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14), e não diz: “Se fez judeu e habitou entre os judeus”. Ele Se fez ser humano, um ser de carne e osso, para todos os povos. O apóstolo Paulo foi o grande pioneiro nessa compreensão da missão profética do Filho de Deus. O foco principal de seu ministério apostólico, conforme o chamado do Senhor, teve como meta a pregação do Evangelho aos povos não-judeus. Foi, sem dúvida, o maior missionário da Igreja em suas primeiras décadas, estando diretamente envolvido na expansão do Evangelho por todo o mundo greco-romano.

Cristo e Sua Boa Nova, passam, então, a ser o centro do anúncio da Salvação de Deus. Exatamente por isso, Jesus deve também ser o centro absoluto da catequese da Igreja, sobre isso, continuaremos falando na matéria seguinte. Por hora, termine sua leitura mergulhando na própria declaração do Catecismo: 

No centro da catequese, encontramos essencialmente uma Pessoa, a de Jesus de Nazaré, Filho único do Pai […], que sofreu e morreu por nós e que agora, ressuscitado, vive conosco para sempre […]. Catequizar […] é revelar, na Pessoa de Cristo, todo o desígnio eterno de Deus […]. É procurar compreender o significado dos gestos e das palavras de Cristo e dos sinais por Ele realizados. O fim da catequese é ‘pôr em comunhão com Jesus Cristo: somente Ele pode levar ao amor do Pai, no Espírito, e fazer-nos participar na vida da Santíssima Trindade’ (CIC 426).

 


Comentários

Aviso: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Comunidade Shalom. É proibido inserir comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem os direitos dos outros. Os editores podem retirar sem aviso prévio os comentários que não cumprirem os critérios estabelecidos neste aviso ou que estejam fora do tema.

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.

O seu endereço de e-mail não será publicado.