“A misericórdia de Deus é infinita, assim também deve ser a paciência de quem acompanha”, afirmou o missionário da Comunidade de Vida Shalom, padre Sílvio Scopel. Ele ministrou workshop sobre Acompanhamento Pessoal na tarde deste sábado (02) no Fórum Shalom
Cerca de 1,3 mil pessoas estiveram presentes no início da tarde, do segundo dia do Fórum Shalom 2015 em workshop sobre Acompanhamento Pessoal, que foi ministrado por padre Sílvio Scopel. Com base na Evangelii Gaudium, padre Sílvio, que também é responsável pela presença da Comunidade Shalom em Fortaleza, falou em especial aos acompanhadores, pastores e formadores pessoais sobre a alegria do Evangelho, que leva ao coração do homem o Shalom do Pai. Segundo ele, o acompanhamento pessoal é uma experiência de misericórdia e paciência.
A alegria do Evangelho é dizer que o Evangelho é misericordioso, que a misericórdia de Deus é infinita. “Assim também deve ser a paciência de quem acompanha”, afirmou padre Sílvio. Acolher, caminhar junto do irmão na escuta da partilha, apoiar-se na Palavra de Deus, no Magistério da Igreja e na oração. Ele falou em especial aos membros da Obra Shalom que se apoiar na oração segundo o Carisma é rumo que pode leva à aproximação verdadeira às nossas ovelhas, do povo que é confiado ao pastor.
Ele enfatizou também que a resposta de quem acompanha deve ser a busca da vontade de Deus. Um acompanhador necessita buscar cada vez mais a intimidade com a Palavra de Deus, com a Doutrina da Igreja e com o Carisma. Isso vai fazer com que a pessoa que é acompanhada cresça como Jesus, em sabedoria e estatura.
O temor que pode ser gerado no cotidiano definitivamente não pode assustar um acompanhador. A missão dele será lançar um olhar de esperança, ter uma ótica de fé sobre quem é acompanhado e ter misericórdia e paciência, ao lembrar que a graça de Deus pode transformar tudo. “Acompanhar é discipular, trazer para perto”, afirmou o sacerdote. O acompanhador não é modelo absoluto, mas pode, sim, ser testemunha como Paulo dizia: “Sede meus imitadores como sou de Cristo”. O modo de viver de um acompanhador deve remeter aos moldes de Cristo.
Alguns elementos foram pontuados para facilitar os acompanhamentos, inicialmente foi indicado o acolhimento, traduzido em uma fala do Papa Francisco: “Cheiro de ovelha e sorriso de pai”. Essa é a missão de quem acompanha. A proximidade gera um vínculo espiritual e familiar. Isso possibilita que a pessoa acompanhada deixe de ser um só, isolado e passe a fazer parte de um povo que contará os feitos do Senhor.
A fonte da alegria cristã é a comunhão com a vida de Jesus. É a alegria do pai que acolhe o filho pródigo, o pai que não perde a esperança, não arrefece, essa é a postura do acompanhador. Outro elemento se baseia na oração, no clamor ao Espírito Santo. É necessário uma decidida confiança no Espírito Santo, o Espírito que conduz à vontade de Deus e não aos desígnios humanos. Por fim, a oração que clama a Virgem Maria. Maria é a alegria messiânica, alegria da salvação. Consagrar um acompanhamento a Maria é propiciar qualidade e abundância, como nas Bodas de Caná.
A Escuta, chorar com os quem choram e sofrer com os que sofrem é romper com um cotidiano que tende a despersonalizar. A escuta restaura. Um pai sempre deve ter tempo para escutar. A escuta aprofundada, essa escuta após alguns acompanhamentos fazem com que se possa conhecer mais a história do acompanhado, a sua história de vida. Amar é fazer com que o acompanhado sinta-se amado. É valorizar esse momento privilegiado da graça de Deus.
Ibérica Edna
Ótimo direcionamento de como devemos discipular, pastorear.
Sou núcleo de pastor comecei em maio deste ano pretendo aprofundar o conhecimento através do meu , Email
Venho acompanhando o Shalom desde o início, mas infelizmente há muito não tenho condições de frenquentar nem as missas, nem os eventos, mas gostaria de ter sempre notícias através do meu email se for possível