Como já falamos em outra ocasião, a palavra vocação vem do latim vocare, quer dizer chamado. Juntamente com a vocação matrimonial, sacerdotal, Deus também chama algumas pessoas para a vocação celibatária e religiosa.
Fizemos essa complementação, celibatária e religiosa, porque hoje o Espirito Santo também fez surgir em muitas novas comunidades religiosas leigos que não pertencem a congregações religiosas, mas a essas chamadas novas comunidades que também fazem voto de celibato, mas não são freiras nem frades. Com isso, podemos dizer que há celibatários padres, celibatários religiosos (freiras e frades) e atualmente é comum nas chamadas novas comunidade os celibatários leigos.
Afinal de contas o que é o celibato?
A pessoa faz algum procedimento de castração? Toma algum remédio? Como contém os afetos, já que são seres humanos como qualquer outros? O celibato é uma graça. O amor a Deus e o amor ao próximo envolvem de tal maneira a pessoa, que ela não deseja outra coisa senão consagrar sua vida, seu tempo, suas energias no serviço a Deus e aos seus irmãos. Poderíamos dizer que o sobrenome do celibato é oferta de vida.
Perda de sentido
Quando celibatários padres, religiosos ou mesmo leigos, começam a pensar muito em si mesmos, estão iniciando um caminho de perda de sentido do seu celibato reproduzindo a receita do fracasso e da frustração. Celibato é muito mais do que não casar, ou como dizem alguns: não fazer sexo, celibato é oferta generosa de vida, é uma relação esponsal com Deus.
O verdadeiro celibatário tem um desejo tão grande de amar, de se doar, de promover e edificar o outro, que a doação de uma única pessoa no matrimônio não seria suficiente, então ele se casa com Deus e tem por filho todo e qualquer ser humano, não apenas os que professam sua fé, mas todos.
Rezemos pelos celibatários, padres, freiras e pelo crescente números de leigos que abraçam essa vida tão abençoada e feliz para que possam sempre edificar o povo de Deus.
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