O Retiro da Grande Comunidade na Missão Fortaleza, acontece nos dias 19 e 20 de novembro, reúne a Comunidade de Vida e Comunidade de Aliança de toda Arquidiocese de Fortaleza. No todo, mais de duas mil pessoas participam de forma presencial ou híbrida.
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Na Revista Escuta 2021 um dos temas tratados foi a comunhão de gerações:
“É preciso transmitir isso [a imagem do Esposo Eucarístico] para as futuras gerações, fazendo-as ver que é importante perseverar e construir essa obra, estar nessa procissão. Com as forças das nossas próprias mãos e das nossas capacidades, é impossível. A única maneira de estar nessa procissão e perseverar no decorrer do tempo e da história é cultivando uma confiança profunda na Providência de Deus
Estar no Retiro da Grande Comunidade é motivo de louvor e gratidão, foi momento de fazer memórias dos feitos do Senhor nesses 40 anos de fundação da Comunidade Shalom. É também momento de reencontrar amigos, fazer novos e partilhar, este encontro de gerações, gera frutos de alegria e renova o ardor missionário. Para as postulantes da Comunidade de Aliança Edilene Pereira, 61 anos e Rejane Magalhães, é uma imensa alegria estar neste evento, rezar, cantar e louvar com todos os centros.
Alegria do encontro
Maria Eveline Montenegro, 65 anos, é uma das primeiras consagradas da Comunidade Shalom, está desde a fundação do Carisma. Vevé, com é conhecida conta como esta feliz por poder ver o crescimento da Comunidade ao longe desses 40 anos. “Estou exultando de alegria em rever os meus irmãos e minhas autoridades. Sinto estar vivendo uma pequena Convenção Shalom, teve a de Roma e agora estamos vivendo esse Retiro”, afirma Vevé.
“Tudo é graça, passamos por tantos desafios e agora estamos juntos. Estar hoje aqui, poder conviver, abraçar, receber o calor da alegria e do sorriso do irmão. Estamos em família, como sou postulante é um grande aprendizado, é uma experiência, estar em crescimento, e estar em família ajuda a criar verdadeiros vínculos, nos ajuda a amadurecer”, conta Edilene que é do Setor Colégio Shalom.
“Chegar aqui e ver as pessoas ia sentindo uma grande alegria e gratidão pela eleição de Deus na minha vida. Eu também me recordava dos desafios que vivi durante esse primeiro ano de postulantado”, diz Rejane, do Centro de Evangelização Estrada do Fio.
Esperança neste novo tempo
Já para a Formadora Comunitária da Comunidade de Vida do Centro de Evangelização Aquiraz, Maria Inês dos Santos, 56 anos, celibatária com votos perpétuos, foi muito bom retornar ao formato presencial. “É uma alegria rever os irmãos. Acredito que é um novo tempo que Deus vai dando neste retorno não só atinge a nós, mas a toda humanidade, porque vai despertando a esperança e a certeza desse novo que parte a partir de Deus.”
Ela ainda explica que se sente muito feliz por fazer parte desta procissão que segue a Toda Pequena e ainda gera esperança e a certeza do novo de Deus que promete e já cumpre para nós. “Estar na procissão é uma grande alegria e uma grande confiança de saber que Maria nos conduz e não posso ir sozinha, tenho que puxar e ajudar os irmãos que não conseguem e já perderam as esperanças. Nós reanimamos esses irmãos com esse fervor que nunca acaba, pois nós confiamos”, complementa.
A oferta de vida é feliz
A jovem consagrada da Comunidade de Vida Geovanna Letycia, de 24 anos, atualmente está no Centro de Evangelização Cidade dos Funcionários, partilha um pouco da experiência em ser uma feliz testemunha para muitas pessoas, e isso não causa méritos, mas o desejo de cada vez mais querer fazer a vontade de Deus e fazer com que outros tenham a mesma experiência com o amor de Deus, afinal a misericórdia sempre age com abundância naquele que creem.
“Tudo é graça de Deus, eu saí de casa com 17 anos, fui para Quixadá sem conhecer a cidade e as pessoas, só tinha uma mala. Eu deixei tudo por algo muito maior do que eu, que é este chamado, sou muito grata a Deus por essa eleição, por fazer parte desta história”, diz.
E a consagrada ainda conta: “ Viver este Retiro no coração do Carisma tem toda uma graça especial, graças abundantes, graças que nunca vivi antes. É uma grande gratidão viver esse momento”, e sobre a oferta de vida, ela afirma com segurança “nunca foi triste e nunca estive sozinha, mesmo em meio às dores eu sempre tive a certeza de que Deus está comigo. E tendo Deus eu tenho tudo, isso é a minha alegria”, finaliza
Vale a vida
Já para a díscipula da Comunidade de Aliança, Cynthia Almeida, 22 anos, do Centro de Evangelização Shalom da Paz, estar no RGM é um renovar da Vocação. “Na adoração de hoje me senti muito chamada a estar como Comunidade e viver como Carisma. Deus me renovou como Vocação Shalom, estou muito feliz, pois estou aqui rezando e vivendo tudo isso com meus irmãos, e com certeza, a vida comunitária salva minha vida”, conta Cynthia.
Neste primeiro ano de discipulado da jovem, ela celebra 10 anos na Obra Shalom e pode agora de uma forma visível, carregar o sinal da Comunidade “Deus ele construiu um caminho para mim, aquele mesmo Deus que eu tive uma experiência há 10 anos é o mesmo Deus que me ama constantemente e continua a me amar. Eu tenho a certeza que a Vocação Shalom me sustenta na Vontade de Deus. Carregar o tau é carregar a vontade de Deus na minha vida.”
Para Vevé, que pode estar presente nos 4o anos da Comunidade, acompanhar o crescimento e ver como Deus foi fiel nas promessas em todo este tempo. “Eu era jovem quando ingressei na Comunidade, éramos poucos, imaginei que seríamos só aquele pequeno povo, mas Deus chamou os pais dos jovens, os amigos e fomos crescendo… e hoje vejo a Comunidade espalhada pelo mundo inteiro“, recorda e ainda afirma que a Vocação Shalom é uma magnífica vocação e uma profecia e uma alegria para o mundo, “vale a pena dar toda a minha vida pela e para a Comunidade Shalom, e eu faria tudo de novo, porque nossa vida de consagrada é de Cruz e Ressurreição, e apesar de todos esse anos, meu coração ainda é jovem e ele pulsa uma juventude espiritual”, afirma Vevé.
Já a discípula recorda como se sentiu muito amada em reencontrar amigos que fez na Reciclagem deste ano, “fiz amizades muito concretas na Reciclagem e perceber que meus irmãos de outros centros que estão no RGC que vieram me abraçar, foi muito bom”. Ela finaliza, “minha oferta de vida não valeu a pena, mas vale a minha vida!”.