Experiência com Deus… Evangelização… Namoro cristão… Algum pedido que você fez a Deus e Ele te atendeu… Vocação… Experiência com os santos, com a Igreja… O comshalom.org quer saber qual é a sua história com Deus.
Todos os dias, publicamos um testemunho novo na home. O de hoje é de Milena Ribeiro.
Quer ter a sua história publicada aqui? Envie texto e foto para redacao@comshalom.org e evangelize conosco.
Este é um testemunho diferente. Foi escrito há cinco anos. Ao final, confira o que diz hoje a autora.
Confira:
Meu nome é Milena e eu sou do Shalom de Fátima, em Fortaleza. Minha experiência do Acamp’s mudou toda a minha vida, comportamento, amizades, entre outras coisas. E eu resolvi escrever aqui meu testemunho.
Bem, te antecipo logo que meu passado não era tãão negro assim. Nunca me droguei nem me prostituí, nada assim, tão chocante. Eu era uma menina “normal”, que tinha uma vida “normal”, que gostava de sair com as amigas pras festinhas, ficar com os menininhos, dançar sensualmente para atrair olhares, usar roupas que valorizassem bem meu corpo, especialmente mini-saias (bem mini!) e blusas decotadas (bem cavadas!). E fazer isso era muito natural, afinal eu era uma menina “normal” que precisava curtir a sua juventude enquanto dava tempo, né?!
Mas, com o passar do tempo, as coisas foram mudando, mesmo tudo parecendo normal. Eu era a mesma, mas as pessoas começavam a me tratar como uma pessoa sem importância, especialmente os meninos. Deixei pra lá e continuei com a mesma vida. Eu não era uma pessoa ‘sem noção’ e sabia que essa não era a educação de “menina pra casar” que minha mãe tinha me dado, mas como eu não tinha sentido de vida, eu continuava só pra ver o prazer nos olhos deles, como se fosse meu próprio prazer e como se isso me satisfizesse. Eu tinha prazer só de ver que eles desejavam e queriam meu corpo, mas isso era muito pouco! Muito pouco! E eu já tinha consciência de que não era feliz assim.
Em contratempo, minha irmã me perturbava (enchia a paciência mesmo!) pra eu ir pro Shalom de Fátima, que era muito massa e isso e aquilo. Eu ia, mas só por consideração a minha irmã, porque eu a amo muito, mas não gostava de ir. Mesmo assim, ela insistiu. Mesmo sendo eu arrogante, mesmo magoando-a, ela pagou a minha inscrição do Acamp’s sem nem saber se eu ia mesmo. Eu fui, mas só por consideração a ela, porque não queria fazê-la perder o dinheiro.
Quando cheguei lá, foi aquele “bufo”… Toda aquela alegria, o louvor, as adorações tão fortes, as missas. Nunca pensei que fosse gostar de uma missa! Vinham os choros incontroláveis em que eu caía em mim e percebia o quanto eu tinha sede, percebia que minha vida não fazia sentido, percebia que eu não tinha nascido pra ser uma pessoa sem importância, mas pra ser ÚNICA e ser inteiramente de Deus. Ele pedia que eu me abandonasse nos braços D’Ele, que eu O deixasse curar as minhas feridas e limpar a sujeira que estava no meu corpo do mundo, mas eu dizia que não, eu não merecia, não era justo… Então, Ele dizia que me amava e que não importava por onde eu tivesse andado, o que importava era que eu tinha voltado. Aí que eu chorava mais…
O resto você já pode imaginar. Não consegui resistir ao amor imenso de Deus e me abandonei em Sua misericórdia. Hoje, renuncio a esses tipos de relacionamentos e a ser “normal”. Eu quero é ser de Deus, inteiramente, vivendo minha castidade no meu vestir, no meu falar, na maneira de me portar. Vejo que meu testemunho pode ser útil para muitos jovens que se acham “normais” e vivem sua sexualidade desordenadamente, em uma felicidade pouca e passageira.
Cinco anos depois…
“E ao olhar pra trás em meu peito arde a gratidão
De tudo o que passou, a certeza da Tua presença
Ver que a dor é cuidado e a queda é oportuna pra recomeçar
Teu amor é sustento constante
Em todo passado estava Tua mão a me cuidar.”
Gratidão a Deus resume o que sinto ao reler meu testemunho, de ver que não foi em vão, que mesmo sendo fraca e infiel continuo insistindo em ser de Deus, porque a experiência que vivi neste primeiro amor foi forte o suficiente para sustentar um “sim” para sempre.
Hoje, sou discípula na Comunidade de Aliança Shalom, com Fortaleza como terra de missão. Sou muito feliz por ser inteiramente de Deus.
