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Ao morrer, a primeira Rosa de Teresinha foi para uma religiosa Clarissa

História surpreendente revela que a santa carmelita, no dia de sua páscoa, apareceu à uma freira na Ilha da Madeira, em Portugal.

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Foto | Unsplash

Poucos sabem, mas a primeira rosa de Santa Teresinha, da chuva que ela prometeu fazer cair ao chegar ao céu, foi dada a uma religiosa Clarissa, em Funchal, na Ilha da Madeira, em Portugal. A imprensa daquele país traz abundantes relatos sobre o caso, fundamentados no testemunho de Madre Virgínia, a freira beneficiada pela carmelita. 

Madre Virgínia havia levado uma queda em seu convento e, em decorrência do acidente,  surgiram alguns tumores em seu seio. Pelo pudor não disse nada às irmãs, mas o quadro se agravou a tal ponto que ela não conseguiu nem mais se levantar da cama. A religiosa se deparou com um dilema, deixaria ela que o médico lhe fizesse a operação, sabendo que para isso ficaria completamente desnuda? 

Temente ao Senhor, a religiosa se recomendou à primeira alma que entrasse no céu naquele dia.  “Senhor, a alma que hoje en­trar no Céu, mandai-me para me tirar de tão aflitiva indecisão”, escreveu a madre em seu relato. Em seguida, a Clarissa descreveu em seu testemunho  uma visita inesperada. 

“Naquela noite, pude con­ciliar o sono e, pouco tempo depois, sentindo como que uma mão invisí­vel que me tocava, despertei e vi junto do meu leito uma religiosa vestida de hábito pardo, manto branco e véu preto. Era noite, porém, reconheci à luz da lamparina, que não era a Irmã en­fermeira do mosteiro, mas sim uma religiosa nova e muito bela. – Quem sois vós, Irmã? — lhe per­guntei. – ‘A Irmã Virgínia não se lembra de que se recomendou à primeira alma que hoje entrasse no Céu e pediu que ela viesse esclarecê-la na dúvi­da que a preocupa?… Pois fui eu a primeira alma que tive essa felicidade, e Jesus aqui me mandou para lhe dizer que se deve deixar operar, que eu a acompanha­rei e serei a sua enfermeira’”. A uma per­gunta da Irmã Virgínia respon­deu: – ‘Eu sou uma religiosa carmelita, cha­mada Teresa do Menino Jesus e da Santa Face, que acabo de morrer e de en­trar no paraíso’. Dito isto, desa­pareceu”.

A religiosa teve uma recuperação surpreendente da cirurgia, o que foi considerado um milagre. A jovem Carmelita lhe aparecera mais algumas vezes colaborando como boa enfermeira. Alguns anos se passaram e chegou àquele convento, distante quase 2 mil quilômetros de Lisieux, na França,  uma foto de Santa Teresinha do Menino Jesus, que foi reconhecida prontamente por Irmã Virgínia como a religiosa  que lhe aparecera no dia 30 de setembro de 1897, justamente o dia em que fez sua páscoa e começou, desde aquele momento, fazer  cair, com a Graça de Deus,  uma chuva de rosas sobre a Terra.


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