Aos sete anos o pequeno Joseph Ratzinger escreveu uma carta para o Menino Jesus e fez três pedidos curiosos. A carta, escrita pelo menino no Natal de 1934, foi guardada pela sua irmã Maria Ratzinger já falecida. Ela foi encontrada na antiga casa da família, na Baviera, Alemanha, região de raízes católica, junto com as cartas dos dois irmãos, Georg e Maria, de 10 e 13 anos respectivamente.
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Achada em 2012, a carta está hoje exposta no museu construído no mesmo edifício. O conteúdo dela chegou a ser apresentado ao Papa emérito antes de falecer. Quando o seu secretário particular arcebispo Georg Gaenswein disse a Bento XVI sobre a descoberta da carta, ele disse que “o papa ficou muito feliz e seu conteúdo o fez sorrir”.
Carta do menino Ratzinger ao Menino Jesus
Com a caligrafia de menino, Joseph Ratzinger começa a carta assim:
“Querido Menino Jesus, desça rapidamente à terra. O Senhor trará alegria às crianças. Também me trará alegria”.
Depois prossegue com os pedidos:
“Gostaria de um Volks-Schott, uma casula verde e uma imagem do Sagrado Coração de Jesus. Eu sempre quero ser bom. Saudações de Joseph Ratzinger”, termina o texto.
Volks-Schott (Missal do Povo) era um antigo missal alemão que possuía uma coluna paralela em latim e muito usado naquele tempo.
Papa brincava de celebrar a Missa com seu irmão
Antes de falecer, o monsenhor Georg Ratzinger de uma entrevista ao grupo ACI e lembrou que, quando eram crianças, ele e Joseph brincavam de celebrar a Missa. “Nós dois fazíamos o presépio juntos, e depois entre as brincadeiras mais frequentes estavam as brincadeiras espirituais, chamávamos de ‘brincadeira do pároco’, e fazíamos nós dois, nossa irmã não participava”, contou.
“’Celebrávamos’ a missa com casulas feitas pela costureira de nossa mãe só para nós. Às vezes eu era o padre ou o coroinha”, lembrou na entrevista.
