A atividade da Igreja Católica – que é tríplice: liturgia, diaconia e kerigma/martiria – mudou o mundo e o curso da história mais de uma vez. Isso se explica, à luz da fé, pelo fato de ela não ser meramente uma instituição milenar, mas um Corpo, uma Esposa, um “sacramento de salvação”, um mistério que deriva da Encarnação do Verbo, evento que celebramos em dezembro.
Quem conhece a história aprende a reconhecer os sinais dos tempos. E os sinais dos tempos indicam não uma época de mudanças, mas uma mudança epocal. Em vista desses novos tempos, gestados na atual convulsão do mundo, o Ressuscitado já lançou os fundamentos de uma resposta, através de uma Nova Evangelização, que é uma onda que cresce e ainda não atingiu a sua crista.
Mas essa não é a primeira onda de evangelização, mas a quarta, segundo o novo cardeal da Igreja, frei Raniero Cantalamessa, em tese apresentada nas pregações à Casa Pontificia no Advento de 2011.
Quais foram essas ondas e como elas foram uma intervenção histórica de Deus? A resposta a essa questão está contida no texto completo dessas pregações de Advento, rastreável na internet[3], das quais apresentamos aqui uma modesta interpretação e síntese.
Esse esquema proposto pelo ‘pregador do Papa’ subdivide a história da evangelização em 4 grandes momentos, tendo por protagonistas de uma ação não prioritária ou exclusiva, mas preponderante, os:
1) Apóstolos: a era Apostólica, os primeiros 3 séculos, os mártires, os pregadores itinerantes, a ramificação de comunidades lideradas pelos Bispos, sucessores dos Apóstolos;
2) Monges: sobretudo entre os séculos 6 a 9, a reevangelização da Europa, a salvaguarda da fé e da cultura, depois das invasões bárbaras;
3) Frades e religiosos missionários: aqueles que na época das grandes navegações, levaram o Evangelho aos confins do Novo Mundo;
4) Leigos na era contemporânea: protagonizam a Nova Evangelização no mundo secularizado que se declara pós-cristão.
Primeira onda: Os apóstolos
Jesus nasceu, morreu e ressuscitou, e os Apóstolos o anunciaram, em um território ocupado por Roma, numa época de relativa paz militar. Eram os tempos áureos do Império, no apogeu das conquistas e com uma organização favorável e propícia para a difusão do cristianismo.[4]
Segundo Cantalamessa, nos primeiros dois séculos a propagação da fé era confiada à iniciativa pessoal: “Se tratava dos profetas itinerantes, de que fala a Didaché, que mudavam de um lugar a outro; muitas conversões eram devidas a contatos pessoais, favorecidos pelo comum trabalho exercitado, pelas viagens e relações comerciais, pelo serviço militar e outras circunstâncias da vida”. Cantalamessa cita Orígenes, em uma descrição de tal zelo missionário: “Os cristãos fazem todos os esforços possíveis para espalhar a fé em toda a terra”.[5] Cantalamessa conclui que é a comunidade o principal sujeito evangelizador. “Devemos ter por certo que a existência e operosidade constante das comunidades foi o principal coeficiente da propagação do cristianismo”.
Por volta da metade do terceiro século, a fé cristã penetrou praticamente em cada estrato da sociedade. A luta do Império contra os cristãos, desde o reinado de Nero, banhou o chão do Império com o sangue de numerosíssimos mártires, os quais se tornam “sementes de novos cristãos” (Tertuliano)[6]. Não que o cristianismo tivesse conquistado numericamente todo o império, mas o seu dinamismo incomparável havia superado todos os obstáculos. Conclui Cantalamessa: “Constantino não fará, no fundo, nada além de tomar nota da nova relação de forças. Não será ele a impor o cristianismo ao povo, mas o povo a impor a ele o cristianismo”[7].
As sementes do Evangelho se espalharam em meio a um vasto e pedregoso campo, superando a perseguição do Império e a ameaça do paganismo, conquistando suave e seguramente, com os Padres da Igreja, o campo da unidade interna e da identidade da fé cristã, convidando a filosofia grega a um diálogo. Este diálogo foi importante nos Concílios Ecumênicos nos quais a Igreja definiu os seus principais dogmas sobre Cristo e a Trindade, e que fez o mundo ocidental sair debaixo da sombra do paganismo politeista. O Evangelho ensinou aos homens do mundo antigo a melhor (e única) forma de viver sua busca pela verdade e pela Divindade. Não vivemos tempos parecidos, nessa época em que um neo-paganismo emerge numa sociedade que esquece e ignora o Deus único?
Segunda onda: Os monges e religiosos
“O cristianismo não nasceu na Europa, mas certamente a Europa nasce com o cristianismo”[8]. Nesse cenário que descreveremos se dará a segunda grande onda de evangelização, depois da queda do Império romano e das invasões bárbaras, com a consequente nova mistura dos povos.
Em 476 d.C. o Imperador Rômulo Augusto foi deposto por um rei bárbaro. Nos séculos seguintes a Igreja exerceu um papel de “guia moral e espiritual” deste mosaico de povos. “Nenhuma instituição ficou em pé além da Igreja Católica”[9]. A decisão sobre a relação com este mundo bárbaro é epocal para a Igreja, muito parecida com o dilema dos primeiros tempos, aquele do destaque do judaísmo para acolher na Igreja os gentios. Com o saque de Roma em 410, o desencorajamento geral dos cristãos chegou ao seu cume, com o pensamento de que o fim do mundo tivesse chegado. Afinal, o mundo conhecido era o mundo romano e este era já identificado com o cristianismo. Tal crise poderia gerar um falimento da esperança, pois caindo Roma, cairia também o cristianismo. Mas a esperança do cristianismo era outra, ultrapassava a realidade política e cultural, a abraçava e sofria com ela fortes mudanças, mas não parava ali. Agostinho, com a obra De civitate Dei, distingue a cidade de Deus da cidade terrena. Se por cidade terrena se entende toda realização política, inclusa a de Roma, então não há nenhum fim do mundo, mas o fim de um mundo. Ao invés de ameaça e inimizade, o mundo bárbaro começa a aparecer aos cristãos como um novo e vasto campo de missão.
Um momento decisivo nesta empresa foi a conversão do rei Merovíngio Clóvis que numa noite de Natal no fim do quinto século, foi batizado pelo bispo de Reims São Remígio. A este fato a França deve o seu título de “filha primogênita da Igreja”.[10]
O papel dos monastérios era antes de tudo espiritual. A fé sustentava os monges e os monges sustentavam o mundo que tombava. Eles preservaram a herança do cristianismo, mas também toda a cultura partilhada com a civilização romana em declínio.[11] Agostinho de Hipona desenvolvia a ideia de uma vida monástica ocidental: seus monges se estabeleciam nas cidades, com um fim missionário e educativo para os homens. Esta ideia terá forte influência sobre São Bento, São Francisco, São Domingos e Santo Inácio de Loyola.[12] Do quinto ao oitavo século, a Europa foi recoberta literalmente de monastérios, muitos dos quais realizarão seu dever primário de formação da Europa, não somente da sua fé, mas também da sua arte, cultura e agricultura.
Aos poucos, a Igreja mudou radicalmente o rosto da Europa.[13] Os mosteiros eram uma espécie de fortaleza na qual a civilização encontrava morada segura e onde se conservou o cultivo da inteligência.[14] Não haveria espaço aqui para uma descrição detalhada das inovações técnicas em todos os campos, operadas por monges, penetrando a Idade Média, para confrontar ao mito dos “séculos sombrios” e para defender o papel da Igreja no desenvolvimento e no progresso do qual o ocidente lhe é devedor inconsciente.
Esse papel educativo e civilizatório dos monges foi impulsionado pela vida espiritual e comunitária que eles viviam e alimentavam ao seu redor, e assim a Igreja ensinou aos bárbaros o ‘Ora et labora’, a vida civil e política, a arte e a sacralidade, nas catedrais e nas universidades, e o amor fraterno nos hospitais, não permitindo que o mundo medieval caísse no abismo do barbarismo e da falta de referências. Qualquer semelhança com nossos tempos não é mera coincidência ou exagero: a civilização líquida do pós-modernismo está em decadência e são as células de vida cristã, nas famílias e nas comunidades, que estão preservando o mundo para os novos tempos.
Terceira onda: Os frades
Seguindo este percurso escolhido, chegamos à terceira grande onda evangelizadora na história da Igreja, aquela que seguiu-se à descoberta do novo mundo. Depois do retorno de Colombo, em 1492, com a notícia da existência de novas terras, duas decisões se deram na Espanha católica, inseparavelmente misturadas: a de levar aos novos povos a fé cristã, e a outra de estender a estes a própria soberania política. Os primeiros a denunciar os abusos e defender os direitos dos nativos foram alguns frades missionários: em primeiro lugar os domenicanos Antonio de Montesino e Bartolomeo de Las Casas. Lobato conta que Las Casas assume a defesa dos índios para se tornar o seu protetor e evangelizador. As suas obras são um verdadeiro testemunho de apostolado: “A única norma da evangelização é que a pregação deve persuadir com argumentos e fazer com que a vontade seja atraída com os seus afetos”[15].
Na ocasião do seu quinto centenário, em maio de 1992, houve em Roma um simpósio internacional de historiadores sobre esse argumento. No seu discurso aos participantes, João Paulo II afirmou: “Sem dúvida, nesta evangelização, como em toda obra humana, houveram êxitos e erros, luzes e sombras; porém mais luzes do que sombras, a julgar pelos frutos que encontramos depois de quinhentos anos: uma Igreja viva e dinâmica que representa uma parte relevante da Igreja universal”.
Naquela ocasião alguns historiadores falaram da necessidade de uma “desevangelização”, mas vale lembrar que “a um mundo sem pecado mas sem Jesus Cristo, a teologia mostrou que é preferível ter um mundo com o pecado, mas com Jesus Cristo. “Oh feliz culpa –exclama a liturgia pascal no Exultet – que nos mereceu um tão grande redentor”. Cantalamessa recorda que “O maior evento de 1492 não foi que Cristovão Colombo descobriu a América, mas que a América descobriu Jesus”.
Se na primeira onda evangelizadora os protagonistas foram os bispos e na segunda foram os monges, nesta terceira onda os protagonistas, indiscutivelmente, foram os frades, ou seja, os religiosos das ordens mendicantes, em primeiro lugar os franciscanos, dominicanos, agostinianos, e em um segundo momento, os jesuítas.
Um exemplo muito próximo de nós é o de José de Anchieta, Apóstolo do Brasil. Nascido em 19 de março de 1534, na Espanha, ingressou na Companhia de Jesus em 1551, e dois anos depois embarcou com destino ao Brasil, com dezenove anos, para evangelizar o novo mundo. Em 25 de janeiro de 1554, dia da conversão de São Paulo, fundou, com o Pe. Manoel da Nóbrega, um colégio em Piratininga; aos poucos se formou um povoado ao redor do colégio, batizado por José de Anchieta de São Paulo. Assim nasceu a megalópole brasileira. Seu papel foi de anunciar e ensinar, sendo um precursor da evangelização em Tupi, autor de poesias, cartas e autos.
A exemplo dele, e de tantos outros religiosos, o anúncio evangélico e a educação católica marcaram o mundo nos séculos seguintes, através da dedicação incansável dessas vocações educativas, em todos os continentes. Uma vez que perdemos a referência educativa do cristianismo, afundamos numa pobreza intelectual e moral que coloca as novas gerações em um ambiente claramente doente e manipulável. É preciso redescobrir a força educativa que o Evangelho traz consigo, e já a vemos no horizonte desses tempos em que vivemos uma revolução do conhecimento.
Quarta onda: o protagonismo dos leigos
Quem é o destinatário da Nova Evangelização? Podemos dizer que é o mundo ocidental secularizado e num certo sentido pós-cristão. Paralelamente, com a entrada em cena de um novo mundo a ser evangelizado, temos assistido ao aparecimento de uma nova categoria de protagonistas da evangelização: os fiéis leigos.[16]
Reconhecemos alguns sinais dos tempos numa lista não exaustiva: Secularismo, analfabetismo religioso, eclipse do sentido moral, redução da vida à dimensão materialista, individualista e consumista. O papel da fé nesse tecido social não pode ser reduzido nem confundido. Os fiéis cristãos devem ser conscientes do seu dever de transformação, da resposta que possuem para o homem desorientado de hoje, da solidez antropológica que poderá servir ao homem, quando ele acordar deste seu sono que precede grandes mudanças.
Em 1960, João XXIII convoca o Concílio Vaticano II, movido por uma urgência profética. As décadas seguintes serão plenas de sinais de uma resposta do Espírito Santo, através dos papas e da Nova Evangelização protagonizada pelos Novos Movimentos e Novas Comunidades. Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Shalom, afirmava no início do milênio: “Estamos vivendo em um momento decisivo da história do mundo e da Igreja. […] A humanidade está experimentando um grande vazio e este é um momento especial (…) Nós fomos enviados para – com poder e autoridade – penetrar no coração vazio do homem do nosso tempo e proclamar o Jesus Cristo de ontem, hoje e sempre”.[17]
Os leigos possuem um papel na função profética da Igreja. Segundo a Lumen Gentium, a participação dos leigos aos ministérios profético, sacerdotal e real da Igreja tem uma base sacramental.[18] Os batizados não são simples colaboradores chamados a dar a sua contribuição profissional, o seu tempo e seus recursos; eles são portadores dos carismas e graças especiais, as quais, diz a Lumen gentium, “os tornam aptos e dispostos a tomar diversas obras e encargos, proveitosos para a renovação e cada vez mais ampla edificação da Igreja”.[19]
Os destinatários de uma Nova Evangelização são os homens e mulheres de um mundo secularizado, fragmentado, líquido em seus valores, que vive uma crise de sentido. Nos novos areópagos, com novo ardor, novas linguagens e novas expressões, o mesmo Evangelho imutável é anunciado por uma geração de cristãos que tem a vocação de serem “personalidades cristãs maduras conscientes de sua identidade batismal”, como afirmou o Papa João Paulo II no encontro com os Novos Movimentos e Novas Comunidades em 1998.[20] Nas áreas do saber humano, lá onde os homens aspiram pelo estupor e pela alegria, no bem comum que acumuna todos em uma busca pela justiça, a Igreja está presente oferecendo seus tesouros, cuja fonte inesgotável é o mistério Pascal, a Redenção em Jesus Cristo, Aquele que “revela o homem ao homem”[21].
Ao longo dos séculos, a evangelização trouxe ao mundo o remédio e a riqueza que ele necessitava em suas crises epocais. A superação do ocultismo, do barbarismo, do desconhecimento de Deus e do valor da pessoa humana, foram obras dessas primaveras missionárias. O ser humano do terceiro milênio está sedento de vida interior, jogado para todos os lados pelos ventos ideológicos. Nos novos tempos que se anunciam, de uma mudança epocal, é preciso, antes de tudo, ensinar os homens a rezar, a voltar para Deus e se relacionar com Ele. O mundo só encontrará a paz se encontrar Jesus. Assim todo cristão é chamado a ser instrumento de reconciliação dos homens com Deus.[22] “Nós existimos para mostrar Deus aos homens”[23].
Samuel Luz. Formado em Teologia e Missionário da Comunidade Shalom na França.
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[1] Dom Robert Barron chama de “as constantes ratzinguerianas”, pois foram apresentadas por Bento XVI em Deus Caritas Est 25: “a) A natureza íntima da Igreja exprime-se num tríplice dever: anúncio da Palavra de Deus (kerygma-martyria), celebração dos Sacramentos (leiturgia), serviço da caridade (diakonia). São deveres que se reclamam mutuamente, não podendo um ser separado dos outros. Para a Igreja, a caridade não é uma espécie de actividade de assistência social que se poderia mesmo deixar a outros, mas pertence à sua natureza, é expressão irrenunciável da sua própria essência.”
[2] Cfr. Lumen Gentium 48.
[3] https://pt.zenit.org/articles/p-raniero-cantalamessa-ofmcap/
[4] Orígenes, no terceiro século, dirá que: “Deus preparou os povos e fez de tal forma que o Imperador Romano dominasse todo o mundo, porque a presença de numerosos reinos seria um obstáculo ao anúncio da doutrina de Jesus sobre a terra.” E Chesterton louvou o Império Romano como o auge da capacidade humana, um palco ideal para o fim do mundo do homem e a gênese da história do Homem Eterno, na plenitude dos tempos.
[5] Origenes, C. Cels. III, 9: “Para tal fim, alguns desses se propõem formalmente como objetivo de sua vida peregrinar não somente de cidade em cidade, mas de distrito em distrito, de vila em vila para ganhar novos fiéis para o Senhor”.
[6] M. HAUKE, em STORIA DELLA CHIESA, La Chiesa Primitiva, 595: “Em torno de 310 o cristianismo já tinha feito as suas conquistas além das terras romanas na África, entre os Godos e além do Danúbio, na Romênia, na Pérsia e até mesmo nas Índias”.
[7] Ele continua: “Afirmações como aquelas de Dan Brown no romance “O código Da vinci” e de outros divulgadores, segundo os quais teria sido Constantino, por motivos pessoais, a transformar, com o seu édito de tolerância e com o Concílio de Nicéia, uma obscura seita judaica na religião do Império, se funda sobre uma total ignorância daquilo que precedeu tais eventos.”
[8] R. FISICHELLA, La Nuova Evangelizzazione, Mondadori, Milano 2011, 34.
[9] F. AQUINO, Uma história que não é contada, Editora Cléofas, Lorena 2008, 18.
[10] Cfr. AQUINO, Uma história que não é contada, 47: “Afinal, quem são os franceses senão aqueles bárbaros que se tornaram cristãos?”
[11] A filosofia grega e a jurisdição romana são dois dos tesouros culturais que permaneceram intactos graças ao trabalho minucioso de estudo, transcrição, proteção, dos monges.
[12] Cfr. C. SCHMIDBAUR, Dispensa di Ecclesiologia.
[13] Interessante para entender o conceito de inculturação de um São Gregório Magno, são as orientações dadas ao monge Santo Agostinho: “Não se devem destruir os templos pagãos, mas batizá-los com água benta e neles erigir altares e colocar relíquias…não se sobe uma montanha a saltos, mas a passos lentos”.
[14] Daniel Rops afirma que “somente a Igreja, guiada por uma inspiração transcendente….trabalhando para fins sobrenaturais, constituiu-se o mais eficaz agente de salvaguarda da civilização”.
[15] Cfr. A. LOBATO, La Nuova evangelizzazione e il personalismo cristiano, Edizioni Studio Domenicano, Bologna 1994, 29-30.
[16] A quem desejar aprofundar, eis alguns dos documentos mais importantes sobre o papel dos leigos: Apostolicam actuositatem (Concílio Vaticano II), Evangelii nuntiandi (Paulo VI), e Christifideles laici (João Paulo II).
[17] M. AZEVEDO, Vós, quem dizeis que eu sou?, Edições Shalom, Fortaleza 2003,95.
[18] Cfr. Lumen Gentium 30-38. LG 33: “Assim todo leigo, em virtude dos dons que lhe foram dados, é testemunha e vivo instrumento da mesma missão da Igreja”.
[19] Cfr. Lumen Gentium 12.
[20] GIOVANNI PAOLO II, Discorso ai Movimenti e Nuove Comunità, 30 maggio 1998, in Insegnamenti di Giovanni Paolo II, XXX 1, 1998, Libreria Editrice Vaticana, Città del Vaticano 2000, 1123.
[21] Cfr. Gaudium et Spes 22.
[22]Moysés Azevedo, Escritos Shalom, Aquiraz, 2012, Shalom, par. 07, pag. 65.
[23]Bento XVI, Homilia do dia 24 de abril de 2005, http://www.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/homilies/2005/documents/hf_ben-xvi_hom_20050424_inizio-pontificato.html
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Estudar São Paulo, não somente suas cartas, mas também a sua figura, é de capital importância para entender o que é ser cristão no século XXI. Colocarmo-nos em sua escola, deixar que ele nos fale e ensine hoje, fará com que cresçamos no conhecimento de quem é Cristo e, sobretudo, será meio para que tenhamos uma experiência mais profunda e pessoal com a vida de Cristo como aquela que teve Paulo: é essa experiência, iluminada pela ciência da fé, que tem força para nos fazer viver por Cristo e para Cristo (cf. Fl 1,21).
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