Exatamente!
Não existe nada que à primeira vista seja um diferencial. É claro, isto não poderia ser sem razão. Existe a questão de se fazer presente em ambientes seculares e coisas do tipo, mas para além disso talvez Deus queira mais uma vez nos aprofundar em um mistério. A verdade é que é Shalom Celibatário possui sim uma veste: o dom do amor esponsal encarnado em sua vida!
Talvez Deus tenha querido não um véu ou algo do tipo como símbolo – vale salientar que existe algo de muito belo nestes símbolos que muitas vocações adotaram – mas, para nós Shalom, Ele quis mais uma vez salientar que é de dentro pra fora, é na vida que se faz notar um celibatário.
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E Deus convida então a estes de um modo mais particular àquela pureza no olhar de quem vê a Deus bem de perto, olhar que se torna espelho do Esposo, olhar que reflete misericórdia, olhar que constrange o mundo em sua impureza, em sua ira, em sua cobiça e desmedida busca de si.
Também aquele sorriso que transborda uma interior exultação de quem descobriu o grande tesouro, a pérola preciosa, sorriso que impacta o mundo acostumado à rispidez e o desamor; também em cada postura o celibatário vai revelando ao mundo as suas novas vestes.
Como um amor apaixonado e ofertado a Deus e ao outro, o acolhimento do necessitado, o sacrifício de si diário, a escolha preferencial pelo último lugar não seriam para o mundo vestes novas e transfiguradas pelo dom do amor?!
Como, a não ser com a vida, o celibatário explicaria ao mundo que Deus se “vestiu” de nossa humanidade e em Seu Corpo casto que se oferta e ao qual se une cada celibatário, Ele nos vestiu de eternidade?!
Que se encarne pois na vida de cada Shalom Celibatário aquilo que foi concebido no coração e se torne assim veste nova de uma vida que transborda o Amor!
Thalita Lima