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“Através do Carisma, aquelas chagas incuráveis vão sendo recriadas”, afirma Moysés Azevedo

Entre os temas abordados no Retiro Shalom 40 anos, Moysés comentou sobre Nossa Senhora, a Igreja e a Comunidade.

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Neste domingo (21), segundo dia do Retiro Shalom 40 anos, Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Católica Shalom, voltou a partilhar aquilo que Deus falou no Retiro de Escuta do Conselho Geral. Entre os temas abordados, Moysés comentou sobre Nossa Senhora, a Igreja e a Comunidade. Ele falou ainda sobre os “demônios educados”, a necessidade de uma vida marcada pela humildade e também sobre a esponsalidade na Vocação Shalom.

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Em sua fala, Moysés destacou que, neste tempo, Deus deseja realizar não só “resgates impossíveis”, mas “recriações impossíveis”. Ele lembrou que “nada é impossível para Deus” e que, por isso, o Senhor pode mudar até mesmo as feridas mais profundas de uma pessoa. E de acordo com o fundador, Deus faz tudo isso quando cada missionário está, como Comunidade, inserido no ventre de Nossa Senhora, lugar marcado pelo Carisma.

“Através do Carisma, aquelas chagas incuráveis vão sendo recriadas”, reforçou Moysés. 

O consagrado lembrou que a Comunidade é não feita para os “perfeitos”, mas para os “piores”, os “mais fracos”. É neles, inclusive, que Deus deseja agir, de modo particular, pelas mãos de Maria, conforme partilhou Moysés. “O Senhor recria você, pelas mãos de Maria, e gera em você uma vocação com odor de santidade”, explicou. 

Os “demônios educados”, a humildade e a esponsalidade

Recordando as palavras do Papa Francisco, Moysés voltou a tratar do tema sobre os “demônios educados”. De modo particular, esses demônios são o orgulho, a vaidade e o mundanismo espiritual. Auxiliado pelas palavras do Santo Padre, Moysés explicou que esses demônios oferecem um grande risco para a vida comunitária. Em especial, o mundanismo espiritual propõe triunfar sem a Cruz de Cristo, de forma medíocre e morna. 

A via para vencer esses demônios é a humildade. Em sua fala, o fundador recordou algumas palavras de São Francisco sobre essa virtude que, em Cristo, todos os membros da Comunidade são chamados a viver. 

“Ó humildade sublime, ó humilde sublimidade! O Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, se humilha a ponto de se esconder, para nosso bem, na modesta aparência do pão!” (Carta a toda Ordem 26-27).

Por fim, o consagrado falou sobre a vivência da esponsalidade na Vocação Shalom. Ele disse que este é o tempo de voltar o olhar de modo especial para o Escrito Amor Esponsal. “A linguagem da alma esposa é a gratidão e o louvor, por meio do louvor a alma esposa cresce nas labaredas do Esposo, e esquecer isso estagna a nossa vida espiritual; é preciso louvar ao Senhor quando desejamos e quando não desejamos”, ressaltou.

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