“A preguiça” é o título da dica de leitura de hoje, escrita pelo sacerdote espanhol Francisco Faus e publicada pela Editora Quadrante. Como o próprio nome indica, o livro vai tratar de um dos pecados capitais mais graves que existe, pois é um dos que mais faz oposição à ascese, ou seja, à colaboração que precisamos dar à graça divina para crescermos na vida de oração.
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Com efeito, quem se deixa levar pela preguiça dificilmente desenvolve os dons da perseverança, do vigor, da determinação e muito menos o dom da penitência, que são fundamentais para a caminhada cristã. Isso se torna muito claro após conhecermos a definição que o autor nos dá sobre a preguiça: “a resistência ao esforço e ao sacrifício”.
Padre Faus ainda nos diz o seguinte a respeito de quem sofre desse mal: “Com efeito, o preguiçoso não tem um ideal de perfeição esforçada, mas de facilidade. Mais do que o bem, move-o a vantagem. Podendo seguir uma linha cômoda, não se esforçará por subir a encosta íngreme do aprimoramento, da perfeição.”
Como vimos, a preguiça gera um tipo de acomodação que é incompatível com a vida cristã, pois é o pecado do “tanto faz”, da “lei do menor esforço”, das tarefas inacabadas ou mal feitas, da mornidão, enfim, é um pecado que leva à mediocridade, o que impossibilita desejar e trabalhar pelas grandezas do céu.
O autor ainda nos adverte sobre a forma como a qual podemos encarar a preguiça, por vezes, como se fosse algo engraçado ou até “simpático”, no entanto, ao pensar sobre os “frutos” gerados pela preguiça, tais como o egoísmo, o comodismo, o relativismo, a indiferença, irresponsabilidade e a procrastinação, certamente essa “simpatia” por tal pecado deve desaparecer de nossos lábios.
Por fim, o autor nos falará a respeito do antídoto contra a preguiça. Mas… a fim de nos motivar, deixaremos que cada um descubra, através da leitura, sobre qual eficaz meio para vencer esse pecado o padre Faus está falando. Talvez essa leitura corresponderá ao primeiro passo que precisamos dar para vencer esse mal, que pode nos impedir de crescer na nossa vida espiritual, humana e até profissional.
Boa leitura!
