Estudantes, jornalistas e até religiosos foram agredidos por forças paramilitares na Nicarágua, na América Central. O país passa por uma forte crise política que tem mudado a vida da população. O Centro Nicaraguense de Direitos Humanos (CENIDH) tem proposto ações conciliadores para proteger as pessoas vítimas de ataques. No entanto, a situação segue crítica desde abril deste ano.
“Não é desta forma que a paz é construída”, advertiu o cardeal nicaraguense Leopoldo Brenes. Os bispos da Igreja Católica local alertaram aos moradores de várias cidades para se protegerem e pediram o fim da violência no país. No início dos atos repressivos, a Igreja organizou uma caminhada em vista da paz. No entanto, desde 18 de abril, mais de 200 pessoas já morreram.
Os manifestantes que são contra o Governo vigente querem a antecipação das eleições no país. No entanto, Daniel Ortega, atual presidente, descartou o pedido. O clima é de tensão entre os nicaraguenses, pois forças paramilitares invadem locais em que suspeitos de serem contrários ao chefe do Estado se reúnem. Nessas ações, pessoas inocentes acabam sofrendo ataques violentos.