O Movimento “Brasil Sem Drogas”, nascido no Ceará cresce e agrupa diversas instituições e milhões de pessoas que são contrárias no país à liberação da maconha para fins “recreativo” e industrial como indica a sugestão popular (SUG 8/2014) em análise na Comissão de Direitos Humanos do Senado.
Para a audiência que discutirá o assunto no Senado nesta segunda-feira, dia 8 de setembro, o movimento conta com o apoio – contra a regulação da maconha – do Governo do Estado do Ceará, Prefeitura Municipal de Fortaleza, Sindicato dos Médicos do Estado do Ceará, OAB – CE, OAB- PB, FENASP (que reúne lideranças evangélicas), Federação Espírita Brasileira, Rotary, Associação Brasileira de Psiquiatria, Associação dos servidores da Polícia Federal, Arquidiocese de São Paulo, entre outras instituições.
Na internet, o movimenta conta com o apoio do Movimento Ordenado de Páginas que reúne 40 fanpages atingindo um total de mais de 5 milhões de internautas. Ainda na Web, ganha força a petição “Não à legalização da Maconha no Brasil”, assinada por mais de 5 mil usuários.
Audiências
Um ciclo de audiências acontece na CDH para discutir a Sugestão da regulação da maconha. O que chama a atenção do Movimento Brasil Sem Drogas é que apenas o último encontro previsto para o dia 13 de outubro receberá atores sociais contrários à legalização da maconha na mesa de exposições.
O Movimento considera o debate importante e quer que seja levada em conta a opinião da maioria dos brasileiros, amplamente contrária à legalização de quaisquer drogas inclusive a maconha. Na pesquisa realizada pelo DataSenado, apenas 9% dos votantes se posicionaram favoráveis à legalização da maconha para qualquer fim. Em outra pesquisa, realizada pelo Estado Folha de São Paulo e TV Globo, 79% dos entrevistado se posicionaram contra a legalização das drogas.
Vanderlúcio Souza