Na tarde de hoje (19), está sendo votado em Brasília o PL 8035-2010, de autoria do Poder Executivo, que dispõe sobre o Plano Nacional de Educação. A votação será na Comissão Especial na Câmara dos Deputados. Acompanhe entrevista realizada pela agência de notícias Zenit com Paulo Fernando Melo, advogado, assessor parlamentar, membro da Comissão de Bioética da Arquidiocese de Brasília.
ZENIT: Por que querem colocar a ideologia do gênero no PNE?
Paulo Fernando: A ideologia de gênero é fruto do marxismo coletivista que usa a estratégia para subverter o conceito natural de família com um discurso ardil da defesa da igualdade plena e luta contra o preconceito no plano de educação. Ensinar desde a tenra idade que gênero é diferente de sexo, levando-se a crer na tese que tudo é apenas um processo de livre escolha, que as pessoas nascem apenas como “´pessoas” e que depois escolhem ser homem ou mulher.
ZENIT: Quem será influenciado por este plano?
Paulo Fernando: Os estudantes nos próximos dez anos serão obrigados a se deparar com toda ideologia de gênero inclusive no material didático e no currículo escolar e com força de lei nas escolas públicas, privadas inclusive confessionais católicas sem que os pais possam fazer nada contrário a isso.
ZENIT: Quais são os grupos que militam para colocá-lo em vigor?
Paulo Fernando: Os ativistas feministas e os militantes de ONGs a serviço de grandes fundações internacionais que patrocinam uma campanha orquestrada para atacar a civilização cristã e da tradição familiar no Brasil.
ZENIT: A pergunta de sempre: o que o brasileiro pode fazer?
Paulo Fernando: O cidadão pode ligar no 0800619619 ( Disque Câmara) solicitando que repassem aos parlamentares membros da Comissão Especial a sua contrariedade em relação ao artigo 2º do texto da Câmara pedindo a manutenção do texto aprovado pelo Senado Federal sem a ideologia de gênero.