Como missionários somos, convidados pelo Senhor a irradiar, com a luz do Evangelho, os ambientes em que estamos, devemos querer que a nossa família e que os nossos amigos tenham a mesma experiência que tivemos e trilhem um caminho de conversão, assim como nós. Devemos apontar o Céu para cada um deles.
Entretanto, é preciso ter a consciência de que devemos ser o Evangelho encarnado que eles anseiam, caso contrário não seremos “iscas” de verdade. A conversão dos nossos (família e amigos) só acontecerá quando nos decidirmos primeiro pela nossa. Se no concreto de nossa vida não testemunhamos a vida de Jesus, se não buscamos os sacramentos para nos assemelharmos a Ele em nossas escolhas, quanta hipocrisia estaremos vivendo!
“As redes e as iscas que ele joga como alimento são os próprios missionários. Somos nós. São vidas ofertadas como alimento. São vidas perdidas por amor. São vidas que estão dispostas a morrer, a perder e não se reter.” (Palavra de Moysés Azevedo à Comunidade em 2019)
Se vivermos com a cara fechada para quem não nos agrada, se não nos esforçarmos para silenciar na hora devida, se não nos colocarmos como terceiros, como as pessoas encontrarão Jesus? Como conhecerão o Senhor?
O povo ao teu redor espera pela tua luta diária de ser santo (a). A humanidade precisa da tua resposta ousada, amorosa, diferente, diante de um mundo sem esperança.
Quando te desanimares na busca pela santidade, lembra-te do rosto daqueles que Deus te confia para “pastorear”. Lembra-te que existem pessoas que só serão evangelizadas pelo “teu sim”. Quando lembrardes deles, irás perceber que o desejo pela santidade irá te invadir.
Que ao nos verem, as pessoas pensem: Se fulano consegue ser diferente, eu também consigo!
Por Socorrinha Mouta