Após a oração das Laudes, na manhã deste Sábado Santo, 30 de março, o padre Francisco pregou sobre o tema “Perseverar na Esperança” para os participantes do Retiro de Semana Santa, na Catedral de Brasília.
Começando pelo Evangelho da Anunciação (Lc 1, 31-38), o padre destacou a prontidão Virgem Maria, em acolher a vontade de Deus. Na Mãe de Deus, nós encontramos as virtudes da fé, da esperança e da caridade, destacou. Afinal, Maria acreditou na promessa de Deus, anunciada pelo anjo Gabriel, e manteve viva sua esperança de tal modo que perseverou e amou até o fim, permanecendo com Cristo até a cruz.
Por isso, “Maria é modelo e mestra da fé, da esperança e da caridade” destacou o padre.
“Tudo aquilo que Deus quer realizar em nós, sua perfeita vontade, Ele já realizou em Maria”.
Em sua partilha, o sacerdote também trouxe trechos do catecismo que afirmam que “a Igreja venera, em Maria, a realização mais pura da fé”. Ele acrescentou ainda, que aquela que é Bem-Aventurada porque acreditou, também é nossa intercessora na busca da graça da perseverança.
Maria transformava tudo em oração
Recordando o episódio da apresentação de Jesus no Templo, o padre enfatizou que “Maria transformava tudo em oração”. A Escritura diz que “Ela guardava todas as coisas em seu coração” (cf Lc. 2, 19), ou seja, ela zelava e conservava cuidadosamente, cada acontecimento. “E nós, temos guardado as promessas de Deus em nosso coração?”, questionou o padre.
Por fim, padre Francisco convidou os participantes a se consagrarem a Virgem Maria e a pedirem a ela a graça da perseverança.
“Se alguma dessas virtudes (fé, esperança, caridade, perseverança…) está arrefecida, busque Maria, recorra a Maria, recomece com Maria!”
Testemunho da Celebração Mariana
Eu sou Alessandra, tenho 32 anos, sou membro do grupo de oração Israel, do último Seminário de Vida no Espírito Santo, do Shalom da Asa Sul. É a primeira vez que participo do Retiro de Semana Santa e hoje, no momento de oração, Maria me falava que eu tenho uma Mãe e que eu não estou sozinha, que a todo momento Ela me acompanha. Eu me senti muito tocada porque tem 8 meses que eu perdi a minha mãe, então eu pude sentir a acolhida dela. Eu sou muito grata por esse momento e por essa acolhida que Ela me deu hoje.