No sábado (30) o Congresso das Famílias acolheu Carmadélio Souza, consagrado da Comunidade de Aliança Shalom, que veio para pregar sobre o tema “Hierarquia Familiar” foi o escolhido, pela sua atualidade e importância, diante das ideologias do machismo e do feminismo.
Carmadélio Souza, iniciou sua pregação com a Palavra de Deus, Gn 1,26, que fala das nossas origens e de que o Senhor nos criou sua imagem e semelhança. Portanto, se Deus criou o homem e a mulher, a família não é uma ideia, nem invenção humana. Foi Deus quem criou, foi obra de Sua Criação. Deus colocou no homem o desejo de amar, o desejo de união.
O pregador fez ilustrou que desde a adolescência, o homem (diga-se homem e mulher) começa a olhar o sexo oposto, e perceber sua beleza. Mas observa que a vivência do matrimônio é um chamado de Deus.
Viver o matrimônio comporta saber que o homem e a mulher são diferentes, embora iguais em dignidade e na filiação divina. De forma enfatizante, Carmadélio diz que a diferença não é cultural apenas, mas a diferença é genética, biológica, numa sexualidade específica (emocional, física…).
Observados os ideais culturais da nossa sociedade, Carmadélio pergunta para todos: “Será mesmo que as mudanças culturais podem modificar o papel que o homem e a mulher têm no seio familiar?”. De forma dinâmica, o pregador motivou os casais a se olharem e perceberem quantas diferenças veem e queriam mudar no cônjuge, gerando um momento de descontração, mas de reflexão entre os participantes.
“O seu esposo(a) lhe ensina a amar a partir das dificuldades que ele gera em você”
Carmadélio ficou repetindo intencionalmente, levando os casais a refletirem e acolherem a graça da diferença, que é o que forma e completa a família.
Machismo e Feminismo
Entrando num ponto delicado, mas super esclarecedor, Carmadélio fala sobre o machismo e o feminismo, relacionando-os com a vivência familiar, na sociedade atual. Começando com o machismo, explica que este tende a afirmar a ilusória superioridade do homem sobre a mulher. O marido, muitas vezes, formado nessa mentalidade, não se permite abrir-se às atividades do lar, por considerar que não lhe cabe. Já abordando o feminismo, caracteriza suas fases: 1ª fase – momento em que a mulher lutou para adquirir os direitos civis iguais aos dos homens, e conseguiu; 2ª fase – a mulher entra em antagonismo com o homem, com mentalidades de “não preciso de homem para ser feliz”, “posso trabalhar e não depender de homem algum”, em que o homem é visto como um inimigo seu. Nessa fase ainda, a mulher luta para ter a mesma liberdade sexual, reivindicar também a liberdade de mudar de parceiros, ela adquire as deformações que o homem vivia, começando a perder sua feminilidade natural.
Carmadélio toca num ponto muito importante, não é somente as mulheres não-cristãs que são inundadas por essa mentalidade, mas, de forma sutil, as mulheres cristãs, tiveram uma educação e hoje vivem comportamentos do tipo.
Diante de ideais e comportamentos culturais que querem ferir e deformar a naturalidade da criação divina, do ser homem e do ser mulher e do ser família, segundo o coração de Deus, Carmadélio finalizou motivando um clamor suave, mas fecundo, a Deus, pedindo que todas as famílias não permitissem que esse tipo de mentalidade tome o lugar de Deus no seio familiar.
Liana Mesquita