Carta aberta aos celibatários pelo Reino 

Que felicidade a nossa, que alegria sofrer por Aquele que nos ama loucamente e sermos tidos por tolos, por loucos neste mundo. Que doce e suave desperdício é permitir que as nossas ânforas sejam quebradas, para assim agradarmos ao nosso esposo, perfumando o mundo com o suave odor da santidade.

Que grande dádiva nos foi dada, descontaminar o ar do mundo, ao exalar o perfume da santidade. Caros celibatários a castidade é um esbanjamento de amor que afronta o homem deste tempo, é um antídoto para o veneno que o mundo hoje respira. Não esqueçamos, é a vida santa, reta, dos celibatários pelo Reino que purifica o ar envenenado que o homem de hoje não cessa de respirar.

Não permitamos que em algum lugar dos quatro cantos do mundo, um homem que seja fique sem respirar a suavidade da santidade que é exalada da vida fecunda, da oferta, das ânforas dos celibatários pelo Reino dos Céus. Pois, atualmente existe um odor verossímil no mundo de impurezas, e somos nós, os separados para seguir o Cordeiro onde quer que Ele vá, que somos chamados a purificar este odor com o perfume da castidade.

Há uma necessidade desse levante de celibatários pelo Reino nos tempos atuais, somos chamados para este tempo, para que o ar envenenado do mundo seja purificado pelo odor virginal da santidade. Compreendamos que é a oferta de holocausto que purifica o santuário, e sendo assim, consequentemente é o levante de celibatários pelo Reino a plêiade da santidade que o Senhor envia para combater a concupiscência da carne deste tempo. E a oferta celibatária, virginal, é a reparação para os pecados contra a castidade, dentro e fora da igreja, em todo o mundo.

Nós, os celibatários pelo Reino, somos chamados a entoar um cântico novo, para que o mundo seja novamente atraído pela melodia que somente a nossa vida, a nossa oferta pode entoar. O mundo precisa tocar no testemunho da nossa vida, da nossa oferta, a humanidade de hoje precisa ser escandalizada pela inteireza da nossa vida consumida no altar.

Meus irmãos, “… pouco importa que nossas ânforas sejam quebradas contanto que Jesus seja consolado e que o mundo, mesmo sem o querer, seja obrigado a sentir os perfumes que deles se exalam e que servem para purificar o ar envenenado que não cessa de respirar” (Santa Teresinha do Menino Jesus).

Em gratidão a vossa oferta de amor, 

Jackeline Bastos, Celibatária pelo Reino dos Céus 

Consagrada da Comunidade de Vida, na Missão de Natal