Os padrinhos são homens e mulheres que assumem um compromisso público com seus afilhados. Contudo vale ressaltar que, muito mais que um papel social, ser padrinho ou madrinha é uma importante missão na caminhada espiritual de alguém. A escolha deve levar em consideração alguns aspectos. A seguir, vamos comentar alguns deles, abordando a questão: como escolher um padrinho ou madrinha?
A escolha de um padrinho ou madrinha geralmente é feita pelos pais de uma criança que está prestes a receber o sacramento do Batismo. Muitas vezes, essa eleição leva em consideração a proximidade com alguns amigos. A amizade é um dom. Isso é incontestável. Entretanto, ser padrinho ou madrinha, como mencionamos antes, é uma missão que diz respeito à caminhada espiritual de alguém.
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Como escolher um padrinho ou madrinha?
Portanto, a escolha de um padrinho ou madrinha pode ser – vale lembrar que aqui é uma sugestão – feita a partir do testemunho de vida e também do amor que um homem ou uma mulher tem por Jesus. Esse amor deve ser, inclusive, o principal aprendizado que um missão precisa passar para o afilhado, ensinando-o a dar passos na fé e estando presente sempre que necessário.
Precisamos mencionar também que em alguns casos há um espécie de afastamento por parte do padrinho ou da madrinha em relação ao afilhado. Muitas vezes, não de forma proposital. Contudo, quando o entendimento de missão está presente, por mais que estejam distantes, a oração fará que sigam unidos. Isso porque ser padrinho ou madrinha é um dom dado por Deus, antes mesmo da escolha dos pais.
Portanto, como ser um bom padrinho ou boa madrinha?
O ideal é que cada padrinho ou cada madrinha compartilhe o que tem de melhor para os seus afilhados. Podem, sim, dar presentes, mas sobretudo estejam presente. Não sejam um parente distante, sejam um amigo constante. Para que a presença do padrinho ou da madrinha seja mais frequente, algumas famílias, inclusive, costumam escolher irmãos, tios, primos ou mesmo avós, pessoas que já têm parentesco.
“Para que a graça batismal possa desenvolver-se, é importante a ajuda dos pais. Esse é também o papel do padrinho ou da madrinha, que devem ser pessoas de fé sólida, capazes e preparados para ajudar o novo batizado, criança ou adulto, no seu caminho de vida cristã. O seu múnus é um verdadeiro ofício eclesial. Toda a comunidade eclesial tem uma parte de responsabilidade no desenvolvimento e na defesa da graça recebida no Baptismo” (1255, CIC).
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