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Fake news: 7 dicas antes de compartilhar notícias

Você já parou para pensar na quantidade de informações que circulam no mundo todos os dias?

comshalom

Se pensarmos em um veículo de comunicação como a internet, por exemplo, ao qual um terço da população mundial tem acesso (o que representa 2,5 bilhões de indivíduos), imagine que, em apenas um dia, 172 milhões de pessoas diferentes visitam o Facebook e o equivalente a 98 anos (sim, noventa e oito anos!) em vídeos são carregados no YouTube. No total, o mundo gasta o equivalente a 133.135 anos online em apenas 24 horas.

Quando falamos em termos de televisão, só no Brasil, são disponibilizados cerca de vinte canais abertos e mais cento e sessenta canais em TV’s por assinatura, com 24 horas de programação diária, ou seja, cerca de 4.320 horas de informações sendo oferecidas por dia.

E aí? Ficou surpreso?

Agora, diante desses dados, pense na quantidade de informações falsas, alarmistas ou inadequadas circulam por estes mesmos veículos, em meio a tantas outras informações boas. Não deve ser pouca coisa, e nem sempre é tão fácil assim distinguir o que é bom do que é ruim.

Diante disso, é fundamental que cada um de nós desenvolva um critério básico de discernimento para filtrar as informações recebidas e pensar duas vezes antes de compartilhá-las, para não nos tornarmos disseminadores do que é mau.

Aliando tudo isto a tempos de incertezas ou crises, como os que estamos passando nestes últimos meses em nível mundial, mensagens e notícias sensacionalistas, e até mesmo falsas e maliciosas, vêm ganhando mais espaço em vários veículos de comunicação, seja através da internet, do rádio, dos jornais ou da televisão.

E qual seria a nossa postura diante de tudo isso? Como lidar com essa quantidade de informações? Qual seria a atitude de um cristão perante este mar de informações boas e ruins no qual somos mergulhados diariamente?

Algumas atitudes já foram descritas durante esta matéria, entretanto, vamos reforçá-las e elencar outras, em uma lista de seis dicas que podem ser úteis no que diz respeito ao combate, consumo e compartilhamento de informações inadequadas:

1 – Critérios quanto às fontes

Estabeleça critérios quanto às fontes das notícias. Para tanto, é necessário analisar se o veículo de comunicação gerador da informação é confiável. Sites oficiais e de conteúdo verdadeiramente católico são, em geral, mais fidedignos do que grupos de Whatsapp ou blogs, por exemplo.

2 – Continua sob suspeita

Lembre-se de que o amigo ou parente que compartilhou uma informação com você pode até ser bem intencionado, entretanto, se a fonte original da mensagem não for confiável, o conteúdo continua sob suspeita.

3 – Pense duas vezes antes de compartilhar

Pense duas vezes antes de compartilhar. Com a acessibilidade da internet, tornou-se muito fácil compartilhar os milhões de gigabytes em informações que circulam nos meios virtuais. Basta um click. Todavia, isto não quer dizer que podemos utilizar esta facilidade de forma irresponsável ou até ingênua. Na ânsia de sermos os primeiros a levar a informação para um grupo ou para um amigo, corremos o risco de cair no engano, portanto, a virtude da prudência é muito bem-vinda nesses casos, para discernirmos com tranquilidade se devemos ou não passar uma informação adiante.

4 – Tom de fofoca ou fakenews

A notícia recebida soa em tom de fofoca ou fakenews? No caso da menor dúvida a este respeito, já sabemos o que precisa ser feito: tal como no mundo físico, chegando aos nossos olhos e ouvidos, a fofoca virtual e a mentira também precisam morrer.

5 – Informações inadequadas

Mesmo partindo de uma fonte oficial, se a informação contiver informações inadequadas, alarmistas, pessimistas, falsas, difamatórias, contrárias à fé e à doutrina católica, é imprescindível que sejam evitadas.

6 – Conheça as boas opções

Conheça as boas opções. Como sugestão, indicamos as emissoras católicas como a Canção Nova e a Rede Vida, por exemplo, que oferecem em sua programação telejornais informativos e equilibrados, inclusive com notícias sobre a Igreja. No âmbito da internet, sites como o Observatório Romano, Comshalom ou Aleteia produzem um conteúdo confiável e de relevância para a comunidade cristã.

7 – O maior critério de todos

Por fim, recordamos que o maior critério de todos os aspectos da vida, para nós cristãos, e que precisa direcionar todas as nossas escolhas, sempre será Jesus Cristo. Portanto, os questionamentos a serem feitos devem partir do nosso relacionamento com Ele: A informação recebida contribuirá para o anúncio da Boa Nova de Jesus? Enriquecerá a formação dos filhos de Deus? A mensagem é realmente verídica, à luz da Verdade, que é Cristo? Levará a Paz de Cristo aos que a receberem? Como seguidor de Cristo, devo ser portador dessa mensagem? Se sim, passe a diante; se não, não vale a pena.

Resumindo, nem tudo o que chega ao nosso conhecimento, seja através das redes sociais, noticiários, programas de rádio ou televisão é bom e verdadeiro. Portanto, chegando uma informação até nós, precisamos usar o bom senso, baseando-nos na fé e na razão, tendo como critério maior a Jesus Cristo.

A partir de Jesus, todos os demais critérios são formados, nos auxiliando, assim, a fazer uma boa análise crítica, a fim de acolher e transmitir somente o que realmente é belo, bom e verdadeiro.

Desta forma, caso a informação seja ruim, mentirosa ou inadequada, a ordem é não compartilhar, deixando o mal se destruir por si mesmo, como um vírus que, se não disseminado, morre.

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