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Conheça 3 dos Bispos mais jovens do mundo

Os prelados são da Noruega, Brasil e Ucrânia

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O mais jovem deles foi nomeado Bispo aos 38 anos.

Um norueguês, um ucraniano e um brasileiro estão entre os Bispos mais jovens do mundo.  O mais recente que foi eleito é Dom Erik Varden, 46 anos,  um monge cisterciense e escritor espiritual, que  será consagrado bispo na Catedral de St. Olav, em Trondheim, na Noruega dia 3 de outubro próximo. “Nascido em uma família luterana no sul da Noruega, Varden se converteu ao catolicismo aos 19 anos. Ele ingressou na comunidade monástica cisterciense da Estrita Observância na abadia inglesa em 2002 e foi ordenado sacerdote em 2011”, conta o site CNA. 

Ao mesmo site, Dom Varden disse que “é raro os Cistercienses se tornarem bispos, mas isso aconteceu em vários momentos na história da Igreja; mesmo aqui em Trondheim, existem vários monges na linhagem de bispos medievais”. Questionado sobre como se sentia por ser um dos bispos mais jovens do mundo, ele observou que era “uma condição relativa! O tempo lida com isso inexoravelmente”.

Outro prelado que figura na lista dos mais jovens Bispos do mundo é do Brasil. Dom Valdemir Vicente, eleito aos 46 anos, atualmente é Bispo Auxiliar na Arquidiocese de Fortaleza. Ordenado sacerdote dia 24 de agosto de 2001 foi incardinado na Arquidiocese de Aracaju. Traz como lema episcopal “Fazei tudo para a glória de Deus” (2Cor 10,31).

Em janeiro de 2020 foi eleito o Bispo mais jovem do mundo com apenas 38 anos de idade. Trata-se do Ucraniano Dom Stepan Sus,  ordenado bispo na Catedral da Ressurreição de Cristo em Kiev. O Prelado disse que soube da sua nomeação dois dias depois de correr 10 km na Maratona de Marines, em Washington, DC, com veteranos ucranianos feridos. “Quando os músculos ainda estavam doendo, descobri que tinha uma nova maratona na vida da Igreja”, disse Dom Sus, ao Lviv Portal,   depois de sua consagração episcopal.

“Apesar de sua juventude, Dom Sus foi exposto ao sofrimento humano, pois realizou pelo menos 76 funerais para ucranianos assassinados na região de Donbass desde 2014, em meio a uma guerra com separatistas pró-russos” relata o portal CNA. Dom Sus disse ao referido órgão de imprensa que, ao aceitar sua posição, pensou nos mártires da Igreja Greco-Católica ucraniana “que se converteram em sacerdotes e bispos em um momento em que não havia liturgias solenes” e terminaram suas vidas exilados em campos de trabalho forçado. Disse ainda que rezou pela intercessão dos mártires para torná-lo digno do ministério de um bispo na Igreja Greco-Católica da ucraniana.


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