Presente na Terra Santa desde 2000, a Comunidade Shalom tem hoje duas missões na região: Haifa e Nazareth. Haifa foi o primeiro lugar a receber a presença do Carisma Shalom em Israel. Seis anos depois, foi a vez de chegar os primeiros missionários em Nazareth. Apesar de próximas, são duas missões bem diferentes entre si. Conheça um pouco do trabalho de evangelização desenvolvido pela Comunidade na terra onde viveu Jesus.
Haifa
Fundada em 2000, Haifa conta hoje com quatro missionários da Comunidade Vida e cinco da Comunidade Aliança, naturais da região. Outros dois missionários devem chegar em breve, pois estão aguardando o processo de visto junto ao consulado. A Missão na terceira maior cidade de Israel é muito semelhante ao que conhecemos no Brasil: possui um Centro de Evangelização, que promove eventos, grupo de oração, Missas.
Nazareth
Fundada em 2006, a missão de Nazareth conta hoje com a presença de oito missionários, que servem na basílica da Anunciação. O serviço, realizado pela Comunidade no local onde o anjo Gabriel anunciou a Maria que ela seria a Mãe do Salvador, auxilia os frades franciscanos que administram o lugar. Além disso, os missionários promovem pequenos grupos de oração voltado para os moradores da região.
“Os franciscanos administram, assumem a basílica e nós trabalhamos zelando pelo ambiente religioso, de oração, de recolhimento dentro da basílica. Para nós é uma oportunidade também de evangelizar pessoas do mundo inteiro. Além disso, na basílica, temos eventos a noite, terços, procissão, adoração, e nós ficamos com a animação litúrgica e os cânticos”, explica a Responsável Local da missão, Lorena Gadelha.
Desafio da enculturação
Para Lorena, encarnar o Carisma em um país com uma cultura tão diferente da do brasileiro é um desafio. “A enculturação, o aprendizado da língua, dos costumes para que o Carisma possa se encarnar nessa cultura é algo que leva tempo. Os missionários que vêm para Israel passam por um processo de adaptação. Isso com certeza é um desafio”.
De acordo com a missionária, que já vive em Israel há quase 20 anos, o grande fruto da missão é a identificação de pessoas nativas com o Carisma Shalom. “Nós temos aqui em Haifa cinco irmãos da Comunidade de Aliança. Acho que esse é o fruto mais consistente da missão. São pessoas daqui que se identificam com o Carisma. Esse ano, teremos a primeira irmã da aliança que vai fazer as promessas definitivas e vai fazer também os primeiros votos no celibato. Junto com a aliança, existem também pessoas da Obra que, junto com um grupo de oração, se identificam e vão fazendo um caminho. Acho que isso é um fruto mais consistente”.
Coleta dessa Sexta-Feira Santa é destinada à Terra Santa
Tradicionalmente, a Igreja reserva a coleta da celebração da Sexta-Feira Santa para a manutenção dos locais sagrados na Terra Santa. Após dois anos de pandemia em que muitos locais não tiveram a celebração de forma presencial, a coleta desse ano se torna ainda mais importante. De acordo com Frei Patton, franciscano da Custódia da Terra Santa, os dois últimos anos foram desafiantes para os missionários da região porque os santuários ficaram sem as visitas dos peregrinos.
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