No dia 13 de outubro de 2019, no Vaticano, o Papa Francisco canonizará cinco beatos. Entre aqueles que serão elevados aos altares, encontra-se a nossa Beata Brasileira, Irmã Dulce. Para que uma pessoa seja reconhecida canonicamente como santa, são necessários dois milagres: um para a beatificação e outro para a canonização.
Como o senhor conheceu a Irmã Dulce?
Por ser conterrâneo de Irmã Dulce e viver na mesma cidade que ela, desde a minha infância, presenciei tanto meu avô materno quanto o meu pai fazendo doações para ajudar as divinas obras sociais de Irmã Dulce. E tive o prazer de encontrá-la por três vezes na vida.
Em uma dessas três ocasiões quando era menor aprendiz do Banco do Brasil, com 16 anos. Ela esteve na agência em que eu trabalhava autografando o livro que falava das suas obras. Neste dia me aproximei dela e pedi que ela autografasse o meu livro.
Qual era a sua enfermidade? Como aconteceu o milagre?
Eu era cego dos dois olhos e no meio de uma crise inflamatória dos olhos num momento de muita dor peguei a imagem de Irma Dulce levei até os meus olhos e pedi que ela aliviasse a minha dor. Algumas horas depois o meu olho começou a voltar a enxergar. Dando a mim muito mais do que eu pedi pois nunca pedi para voltar a enxergar porque era impossível.
O que representa Irmã Dulce para a Bahia, para o restante do Brasil e para você?
Para a Bahia, Irma Dulce representa uma fonte divina de amor, carinho, dedicação ao próximo e entrega total a causa humana principalmente aos pobres. Para o Brasil ela é um exemplo de fé e luta, e para mim Irma Dulce representa o poder de interceder por nós até na enfermidade.