Formação

Creio na Comunhão dos Santos

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“Somos todos membros uns dos outros” (Rm 12,5)

Todos os fiéis formam um só corpo em Cristo Jesus. O bem de um comunica-se ao outro. Por isso, entre os artigos da fé proposto pelos Apóstolos, há este referente à comunhão dos bens entre os fiéis, que se chama Comunhão dos Santos.

O termo “comunhão dos santos” tem, pois dois significados intimamente interligados:

a. ” Comunhão NAS coisas santas (Sancta)” – esta expressão designa primeiro as coisas santas e antes de tudo a Eucaristia, pela qual ” é representa e realizada a unidade dos fiéis que em Cristo formam um só corpo” (LG 51)

b. “Comunhão ENTRE as pessoas santas (Sancti)” – designa as “pessoas santas”, de sorte que aquilo que cada um faz ou sofre em Cristo e por Ele, produz fruto para todos.

A comunhão do bens espirituais

Na comunidade primitiva os apóstolos viviam plenamente a comunhão dos bens espirituais (At 2,42) nos seguintes aspectos :

– a comunhão da fé : a fé que a Igreja recebeu dos apóstolos tornou-se um “tesouro devida” que é compartilhado.

– a comunhão dos sacramentos : A comunhão dos santos é a comunhão operada pelos sacramentos, pois todos eles nos unem a Cristo.

– a comunhão dos carismas : “Cada um recebe o dom de manifestar o Espírito para a utilidade de todos” (I Cor 12,7)

– a comunhão da caridade : ” A caridade não procura os seus próprios interesses” (I Cor 13,5). O menor dos nossos atos praticado na caridade irradia em benefício de todos, nesta solidariedade como todos os homens, vivos ou mortos, que se funda na comunhão dos santos.

ATENÇÃO !

TODO PECADO PREJUDICA ESTA COMUNHÃO.

A intercessão dos santos

” Os santos não deixam de interceder por nós, junto ao Pai, pois estão intimamente ligados a Cristo no céu e consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. As suas orações apresentam os méritos que alcançamos na terra pelo único mediador de Deus e dos Homens. Deste modo, pela fraterna solicitude deles, a nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” . (LG 49)

A comunhão com os santos

” Veneramos a memória dos habitantes do céu não somente a título de exemplo; fazemo-lo ainda mais para confirmar a união de toda a Igreja no Espírito pelo exercício da caridade fraterna”. (LG 49)

A comunhão com os falecidos

“… e já que é um pensamento santo e salutar rezar pelos defuntos para que sejam perdoados de seus pecados” (2 Mc 12,46). A nossa oração por eles pode não somente ajudá-los, mas também tornar eficaz a sua intercessão por nós.

Artigo da Escola de Formação Shalom
escoladeformacao@comshalom.org


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